Celtics superam Bucks fora de casa e Warriors esquentam briga pela liderança na NBA

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Atual campeão da NBA, o Boston Celtics levou a melhor no primeiro grande duelo da Conferência Leste neste início da nova temporada. O time de Jayson Tatum mostrou força ao derrubar o Milwaukee Bucks, fora de casa, por 113 a 107, na noite deste domingo. No lado Oeste, o Golden State Warriors venceu e esquentou a briga pela liderança da tabela.

Em duelo marcado pelo equilíbrio, com sete mudanças na liderança do placar, Tatum foi o diferencial dos visitantes, com seus 31 pontos, 12 rebotes e seis assistências. Payton Pritchard saiu do banco de reservas para anotar 18 pontos enquanto Jrue Holiday e Derrick White registraram 15 cada um.

Pelos Bucks, Giannis Antetokounmpo concentrou as atenções, como de costume. E não decepcionou. Foi o cestinha da partida, com 43 pontos, e também terminou a noite com um "double-double" por anotar 13 rebotes, além de cinco assistências. Os anfitriões, no entanto, estiveram longe de brilhar no jogo coletivo, o que vem se tornando recorrente nesta temporada regular até agora.

Foi a oitava derrota em 10 jogos na competição até o momento, situação que vem se agravando desde o fim da temporada passada. O time de Milwaukee aparece na 14ª e penúltima colocação da Conferência Leste. Em situação oposta, os Celtics ocupam o segundo lugar, com nove triunfos em 11 jogos - a liderança pertence ao surpreendente Cleveland Cavaliers, com 11 vitórias em 11 partidas.

Pela Conferência Oeste, o Golden State Warriors venceu o confronto direto com o Oklahoma City Thunder, por 127 a 116. Os dois times e o Phoenix Suns brigam pela liderança. Fora de casa, Stephen Curry e companhia brilharam, a partir dos 36 pontos do astro. O reserva Jonathan Kuminga contribuiu com 20 e De'Anthony Melton obteve um "double-double" de 19 pontos e 10 rebotes. Pelo Thunder, o destaque foi Shai Gilgeous-Alexander, com 24 pontos.

Com o importante triunfo, os Warriors exibem o retrospecto de oito vitórias e duas derrotas, exatamente a mesma campanha do Thunder e dos Suns, que perderam para o Sacramento Kings por 127 a 118, em casa. Bradley Beal, com seus 28 pontos e oito rebotes, e Devin Booker, 23 pontos e 12 assistências, comandaram os Suns, mas não conseguiram evitar o tropeço.

Os Kings foram liderados pelos 34 pontos de DeMar DeRozan e pelo forte rendimento da dupla Keegan Murray (14 pontos e 14 rebotes) e Domantas Sabonis (20 pontos e 12 rebotes), ambos com um "double-double". A equipe de Sacramento está no meio da tabela, com seis triunfos e quatro derrotas.

Com o mesmo rendimento, mas em posição superior, o Los Angeles Lakers fez a lição de casa ao superar o Toronto Raptors, o pior time do campeonato até o momento, por 123 a 103. Austin Reaves foi o cestinha da partida, com 27 pontos. E o astro LeBron James obteve um "triple-double" de 19 pontos, 16 assistências e 10 rebotes. Pelos Raptors, RJ Barrett e o reserva Chris Boucher registraram 18 pontos cada.

Os Lakers figuram na sexta colocação da Conferência Oeste, enquanto os Raptors continuam na última colocação do Leste, e a pior campanha da temporada regular, com apenas duas vitórias em 11 jogos.

Confira os resultados da noite deste domingo:

Detroit Pistons 99 x 101 Houston Rockets

Milwaukee Bucks 107 x 113 Boston Celtics

Indiana Pacers 132 x 121 New York Knicks

Orlando Magic 121 x 94 Washington Wizards

Philadelphia 76ers 107 x 105 Charlotte Hornets

Minnesota Timberwolves 94 x 95 Miami Heat

Oklahoma City Thunder 116 x 127 Golden State Warriors

Denver Nuggets 122 x 120 Dallas Mavericks

Phoenix Suns 118 x 127 Sacramento Kings

Portland Trail Blazers 89 x 134 Memphis Grizzlies

Los Angeles Lakers 123 x 103 Toronto Raptors

Acompanhe os jogos desta segunda-feira:

San Antonio Spurs x Sacramento Kings

Oklahoma City Thunder x Los Angeles Clippers

New Orleans Pelicans x Brooklyn Nets

Houston Rockets x Washington Wizards

Chicago Bulls x Cleveland Cavaliers

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.