América-MG derrota Ituano de virada e deixa adversário muito perto do rebaixamento na Série B

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O América-MG conquistou uma vitória importante nesta terça-feira, quando jogando no estádio Independência, em Belo Horizonte, superou o Ituano por 3 a 2, de virada, pela 36ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o time mineiro chegou a 24 jogos de invencibilidade em seu estádio e ainda manteve as chances matemáticas de acesso à elite do futebol nacional. A vitória levou o América a 55 pontos, cinco atrás do Sport, primeiro time no G-4.

Do outro lado, a reta final do Ituano ficou ainda mais dramática. O time paulista parou em 34 pontos e agora está cinco atrás do CRB, primeiro time fora da zona de rebaixamento, restando seis pontos em disputa.

A partida em Belo Horizonte começou com domínio da posse para o lado dos mandantes. Porém, quem sorriu primeiro foi o Ituano. Aos 14 minutos, Marcinho avançou pelo lado esquerdo, cruzou na direção da área e o zagueiro Ricardo Silva, do América, mandou contra o próprio gol, abrindo o placar para os paulistas.

O time da casa respondeu aos 19, quando Nicolas bateu falta da intermediária e Jefferson Paulino fez um 'milagre'. O goleiro salvou o Ituano mais uma vez aos 26, em chute rasteiro de Daniel Júnior, mas não pôde fazer nada aos 40, quando Nicolas recebeu na direita, invadiu a área, cortou para o meio e bateu no cantinho, sem chances de defesa, igualando o marcador.

Na volta para o segundo tempo, o jogo ganhou em ritmo, com o Ituano pressionando o adversário. Aos cinco, Leozinho invadiu a área e chutou na trave. Logo em seguida, Yan Rolim deu uma caneta e bateu colocado, para grande defesa de Elias. O goleiro do América salvou mais uma aos nove, quando José Aldo mandou uma bomba.

A resposta do América, entretanto, foi com eficiência. Aos 15, em cobrança de escanteio, Lucão mandou de cabeça, Jeferson Paulino defendeu, mas no rebote, a bola voltou para Lucão, que fuzilou para o gol e virou o jogo para os mineiros. A alegria do time da casa, porém, não durou muito. Aos 19, Yann Rolim serviu Bruno Xavier, que partiu em velocidade e tocou na saída de Elias, novamente deixando tudo igual.

O Ituano chegou com perigo novamente aos 30, quando Jefferson Paulino achou Leozinho, que venceu a defesa e chutou para uma defesa de peito de Elias. Aos 35, o América respondeu em cobrança de falta de Nicolas, que bateu no ângulo e Jefferson Paulino fez grande defesa.

Entretanto, quando parecia que o jogo terminaria empatado, Fabinho recebeu na esquerda, cortou para o meio e mandou no canto, garantindo a vitória para o América.

As equipes voltam a campo para a 37ª e penúltima rodada da Série B em datas diferentes. Neste sábado, o Ituano vai até o Onésio Brasileiro Alvarenga para encarar o Vila Nova, a partir das 21h. Já na segunda-feira, o América fecha a rodada diante do Ceará, às 21h45, na Arena Castelão.

FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG 3 X 2 ITUANO

AMÉRICA-MG - Elias; Mateus Henrique, Ricardo Silva, Lucão e Nicolas; Alê (Wallisson), Juninho e Fer Elizari (Moisés); Daniel Júnior (Fabinho), Rodriguinho (Vinicius) e Brenner (Davó). Técnico: Lisca.

ITUANO - Jefferson Paulino; Marcinho, Luiz Gustavo, Gui Mariano e Gui Lazaroni; Rodrigo (Gabriel Falcão), José Aldo e Yann Rolim (Miquéias); Salatiel (Leozinho), Vinícius Paiva (Bruno Xavier) e Thonny Anderson (Neto Berola). Técnico: Chico Elias.

GOLS - Ricardo Silva (contra), aos 14, e Nicolas, aos 40 minutos do primeiro tempo. Lucão, aos 15, Bruno Xavier, aos 19, e Fabinho, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Luiz Gustavo, Rodrigo, Yann Rolim e Bruno Xavier.

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

ÁRBITRO - Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS).

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.