Brasil tem apenas duas jogadoras em ranking das 50 melhores do mundo no futebol

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A ESPN divulgou nesta quarta-feira o ESPN FC Women's Rank, lista organizada há três anos que reúne as 50 melhores jogadoras do mundo. A vencedora da Bola de Ouro de 2024, a espanhola Aitana Bonmatí (Barcelona), ficou em primeiro lugar pelo segundo ano seguido. A americana Naomi Girma (San Diego Wave) vemna sequência e Barbra Banda (Orlando Pride), da Zâmbia, fecha o pódio. O Brasil tem duas representantes na lista Marta (Orlando Pride), em 26º e Tarciane (Houston Dash), em 45º.

São duas atletas a menos do que no ano passado, quando o País teve 4 jogadoras na lista (Marta, Tarciane, Debinha e Kerolin). Em 2022 e 2023 o Brasil também teve três representantes: Marta, Tarciane e Debinha. A nível mundial o ranking de 2024 traz mais diversidade e conta com atletas de 19 países diferentes, sendo a primeira vez que conta com a presença de jogadoras do Malawi e da Zâmbia.

Em relação aos clubes, são 16 times diferentes. O Barcelona, da Espanha, é a equipe com mais jogadoras na lista: 11. Em seguida vem o Chelsea, da Inglaterra, com 7 e o Lyon, da França, com 6. Da liga americana 13 atletas estão presentes.

Para realizar o ranking a ESPN entrevistou 18 especialistas em futebol feminino entre técnicas e técnicos, dirigentes e jornalistas. Eles indicaram, de forma anônima, as melhores jogadoras de 24. O primeiro lugar valia 50 pontos e a pontuação ia decrescendo até quinquagésimo lugar, que somava um ponto. A jornalista brasileira Cintia Barlem, do Grupo Globo, foi uma das escolhidas para participar da votação.

Veja o ranking

1º - Aitana Bonmatí (Barcelona/Espanha)

2º - Naomi Girma (San Diego Wave/EUA)

3º - Barbra Banda (Orlando Pride/Zâmbia)

4º - Caroline Graham Hansem (Barcelona/Noruega)

5º - Sofia Smith (Portland Thorns/EUA)

6º - Khadija "Bunny" Shaw (Manchester City/Jamaica)

7º - Mariona Caldentey (Arsenal/Espanha)

8º - Trinity Rodman (Washington Spirit/EUA)

9º - Keira Walsh (Barcelona/Inglaterra)

10º - Lauren James (Chelsea/Inglaterra)

11º - Linda Caicedo (Real Madrid/Colômbia)

12º - Tábita Chawinga (Lyon/Malawi)

13º - Alexia Putellas (Barcelona/Espanha)

14º - Yui Hasegawa (Manchester City/Japão)

15º - Mallory Swanson (Chicago Red Stars/EUA)

16º - Kadidiatou Diani (Lyon/França)

17º - Lindsey Horan (Lyon/EUA)

18º - Patri Guijarro (Barcelona/Espanha)

19º - Temwa Chawinga (Kansas City/Malawi)

20º - Ona Batlle (Barcelona/Espanha)

21º - Melchie Dumornay (Lyon/Haiti)

22º - Ewa Pajor (Barcelona/Polônia)

23º - Mayra Ramírez (Chelsea/Colômbia)

24º - Marie-Antoinette Katoto (PSG/França)

25º - Ann-Katrin Berger (Gotham FC/Alemanha)

26º - Marta (Orlando Pride/Brasil)

27º - Lucy Bronze (Chelsea/Inglaterra)

28º - Salma Paralluelo (Barcelona/Espanha)

29º - Delphine Cascarino (San Diego Wave/França)

30º - Alyssa Naeher (Chicago Red Stars/EUA)

31º - Selma Bacha (Lyon/França)

32º - Alex Greenwood (Manchester City/Inglaterra)

33º - Lauren Hemp (Manchester City/Inglaterra)

34º - Emily Fox (Arsenal/EUA)

35º - Olga Carmona (Real Madrid/Espanha)

36º - Fridolina Rolfö (Barcelona/Suécia)

37º - Guro Reiten (Chelsea/Noruega)

38º - Erin Cuthbert (Chelsea/Escócia)

39º - Katie McCabe (Arsenal/Irlanda)

40º - Irene Paredes (Barcelona/Espanha)

41º - Vanessa Gilles (Lyon/Canada)

42º - Millie Bright (Chelsea/Inglaterra)

43º - Pernille Harder (Bayern de Munique/Dinamarca)

44º - Rose Lavelle (Gotham FC/EUA)

45º - Tarciane (Houston Dash/Brasil)

46º - Sakina Karchaoui (PSG/França)

47º - Ingrid Engen (Barcelona/Noruega)

48º - Grace Geyoro (PSG/França)

49º - Sjoeke Nüsken (Chelsea/Alemanha)

50º - Esther González (Gotham FC/Espanha)

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.