Sinner supera Medvedev e garante vaga na semifinal do ATP Finals com 'campanha perfeita'

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Com 100% de aproveitamento no ATP Finals de Turim, o número um do mundo Jannik Sinner confirmou o seu favoritismo e derrotou o russo Daniil Medvedev (4º no ranking) por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4, em 1h13, em partida realizada nesta quinta-feira. Nesta fase de grupos, o líder do ranking encerrou a participação com três vitórias em três partidas.

Com o resultado, o americano Taylor Fritz também se classificou para as semifinais da competição, que reúne os oito melhores competidores da temporada. Mais cedo, ele derrotou o australiano Alex de Minaur por 2 sets a 1.

O duelo do líder do ranking da ATP contra o número quatro da lista teve um início equilibrado com os dois tenistas confirmando seus serviços e mostrando eficiência tanto no saque como na troca de golpes.

A partida esteve igual até que o primeiro erro acontecesse. E foi no oitavo game que Sinner conseguiu superar o rival russo ao quebrar o seu serviço e estabelecer a vantagem de 5 a 3. Na sequência, ele apenas teve a frieza de manter a regularidade para fechar o primeiro set em 6 a 3. O italiano encerrou a série com apenas dois pontos perdidos em seu saque.

Na segunda parcial, o número um do ranking abriu vantagem de 3 a 1. Medvedev, no entanto, reagiu rápido e também devolveu a quebra no sexto game. O russo chegou a virar para 4 a 3 quando Sinner, novamente em um jogo de paciência, fez o rival "dançar" em quadra para reagir e mudar o cenário do duelo. Com 5 a 4 a favor, e com o saque à disposição, o italiano fechou o confronto em 6 a 4.

Feliz pelo resultado, Sinner comentou a sua atuação e festejou a vitória. "Foi um grande jogo. O primeiro objetivo era chegar na semifinal e consegui cumprir. Enfrentar Medvedev é sempre difícil, com placar sempre justo. Saio muito confiante", disse o tenista que contou com o apoio dos cerca de 12 mil torcedores que lotaram a quadra em Turim.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.