Mike Tyson perde para a idade e para Jake Paul por pontos diante de 80 mil pessoas

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Em uma luta de boxe de verdade, Mike Tyson, de 58 anos, perdeu para Jake Paul, de 27, por pontos, após oito rounds, no início da madrugada deste sábado, no ringue da AT&T Stadium, em Arlington, no Texas, Estados Unidos, diante de 80 mil pessoas. Os jurados apontaram: 80-72, 79-73 e 79-73.

A luta foi transmitida pela Netflix para cerca de 280 milhões de assinantes, proporcionando uma audiência de aproximadamente 1 bilhão de telespectadores. Cada lutador ficou com uma bolsa de US$ 80 milhões (R$ 463 milhões).

O primeiro assalto Tyson tenta encurralar Paul, mas o adversário jovem tem melhor jogo de perna e tem confiança até ´para soltar dois direitos de direita.

No segundo assalto, Tyson acerta uma esquerda, enquanto Paul evita a luta na curta distância. Torcida grita "Mike, Mike". O terceiro assalto Jake acertar bons golpes e Tyson parece sentir o castigo. No quarto assalto, o comando é do youtuber, Tyson parece ter cansado.

No quinto assalto, Paul intensifica os golpes na linha de cintura e até conecta um upper. Tyson tenta caminhar em direção do rival, mas parece esgotado fisicamente. No sexto, Jake Paul 'bate e sai', não dando chances de Tyson se aproximar. O veterano precisava do nocaute para vencer.

Paul domina também o sétimo assalto, com direito a bons cruzados. Tyson parece não ter mais forças para reagir. No oitavo e último assalto, Tyson acerta Paul na curta distância, mas a resposta vem com um direto na cabeça do ex-campeão.

O duelo fez parte dos cartéis oficiais dos lutadores. Eram previstos oito rounds de dois minutos. Os atletas não usaram protetores de cabeça e as luvas foram de 14 onças (396 gramas - o normal entre pesos pesados é de dez onças (283 gramas).

Última vez que Tyson havia subido em um ringue de boxe fora em 29 de novembro de 2020, quando realizou uma exibição contra o também ex-campeão Roy Jones Jr. O 'Iron Man' não fazia um combate de 'verdade' desde 11 de junho de 2005, quando perdeu para o irlandês Kevin McBride.

Tyson soma agora 50 vitórias (45 nocautes) e sete derrotas. Ele foi o campeão mundial mais jovem dos pesos pesados (20 anos), quando em 1986 conquistou o cinturão do Conselho Mundial de Boxe, ao derrotar o jamaicano Trevor Berbick. Ficou campeão até 1990, mas perdeu de forma surpreendente para James Buster Douglas.

Recuperou o título em 1996, ao vencer Frank Bruno, depois de passar três anos (1992 a 1995) na cadeia por ser acusado de estupro. Perdeu para Evander Holyfield no mesmo ano e nunca mais voltou a ser campeão. Teve uma chance, em 2002, mas perdeu para Lennox Lewis.

Jake Paul é um astro da internet, que se aventurou no boxe. Venceu lutadores sem expressão, mas sabe promover seus combates e possui um público fiel, o que lhe garante muito dinheiro. Ele soma 11 vitórias e uma derrota.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.