Croácia busca empate diante de desfalcado Portugal e avança às quartas da Liga das Nações

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O torcedor croata ainda não viu sua seleção ganhar de Portugal na história da Liga das Nações. E, pela quarta vez, quase lamenta uma derrota. Um gol de Gvardiol no segundo tempo, contudo, impediu a série de reveses e garantiu a vaga nas quartas de final com o 1 a 1 em Split. A rival, já garantida, jogou sem suas estrelas.

Os croatas avançaram com oito pontos, diante de sete da Escócia e apenas quatro da Polônia de Lewandowski, derrotada em Varsóvia pelos escoceses, por 2 a 1, e rebaixada à Liga das Nações B. O qol que salvou os visitantes foi de Robertson, aos 48 do segundo tempo. McGinn havia aberto o placar e Piatkowski empatado .

Portugal entrou em campo já com a liderança do Grupo 1 da Liga A garantido e descansando peças importantes, casos do astro Cristiano Ronaldo no ataque e os meias Bernardo Silva e Bruno Fernandes, sequer relacionados por Roberto Martínez. Mas tinha a torcida de Polônia e Escócia, que necessitavam de triunfo português associado à vitória no confronto direto.

E a postura foi séria dos visitantes, sempre ameaçando o gol de Livakovic em boas tramas entre Rafael Leão e João Félix. A produção ofensiva portuguesa poderia até ser melhor ao fim da primeira etapa, pela superioridade, mas o melhor futebol rendeu ao menos a vantagem mínima, com João Félix aproveitando o lançamento de Otávio.

Necessitando de um ponto, a Croácia saiu desesperada ao ataque. Aos 39 minutos, Kramaric acertou a trave e lamentou o gol perdido com as mãos à cabeça. Após sair em desvantagem e se ver ameaçada de eliminação, a seleção mandante cresceu buscando a igualdade que valia a segunda colocação da chave.

O prejuízo não era maior porque a Escócia vencia a Polônia por apenas 1 a 0, o que garantia os croatas em segundo no saldo de gols. Ciente que não poderia apenas ficar na torcida no outro jogo, a Croácia voltou com uma postura ainda mais ofensiva, buscando a igualdade e a vaga, mas ficando exposta aos contragolpes.

Aos 10 minutos veio a notícia do gol de empate da Polônia no outro duelo e uma tranquilidade um pouco maior. E, também, reclamação de um pênalti após trombada em Matanovic, não marcado.

Gvardiol empatou, de cabeça, aos 16 minutos, mas o impedimento acabou anotado pelo auxiliar. Com vaias, o VAR entrou em ação e confirmou a irregularidade. Aos 20, o defensor surgiu novamente na área e mandou de pé esquerdo para as redes. Semedo falhou e a festa em Split foi gigante com a igualdade.

Nuno Mendes teve oportunidade gigante de recolocar Portugal na frente. Saiu cara a cara e bateu para milagre de Livakovic. O goleiro tirou com o pé, mandando para escanteio. Brilho do goleiro de um lado, milagre do outro. Sucic bateu de fora da área e José Sá espalmou. Jakic pegou o rebote livre e finalizou, mas o arqueiro, deitado, conseguiu desviar por cima do travessão.

A festa começou com o anúncio da vitória escocesa por 2 a 1. Até mesmo se sofresse o segundo, a Croácia avançaria. Mas ainda deu tempo de a equipe acertar a trave pela terceira vez no jogo. No fim, celebração com abraços e aplusos à torcida.

ESPANHA MANTÉM INVENCIBILIDADE E DINAMARCA SE GARANTE

Pelo Grupo 4, a Espanha já tinha assegurada a primeira colocação, mas voltou a ganhar, desta vez da Suíça, por 3 a 2. Depois de um primeiro tempo equilibrado, Pino abriu o marcador aos 32 minutos, aproveitando rebote do pênalti desperdiçado por Pedri e bate-rebate na área.

Monteiro empatou, Bryan Gil recolocou os espanhóis em vantagem, Zeqiri voltou a deixar tudo igual de pênalti, e também em penalidade, Zaragoza definiu o triunfo nos acréscimos e os 16 pontos alcançados.

A segunda vaga do grupo ficou com a Dinamarca, que segurou o 0 a 0 na casa da Sérvia e se garantiu, com oito pontos, diante de seis da rival, que precisava ganhar para avançar.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.