Corinthians mira vitória sobre Cruzeiro para dar fim ao risco de Z-4 e sonhar com Libertadores

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O Corinthians volta a campo nesta quarta-feira para enfrentar o Cruzeiro, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. A partida ocorre em horário pouco habitual para jogos no meio de semana, às 11h, em confronto que abre a 34ª rodada do campeonato. O time do Parque São Jorge busca uma vitória diante da torcida para enterrar o risco de rebaixamento e sonhar de vez com uma vaga na Copa Libertadores.

Em arrancada surpreendente, o Corinthians emplacou quatro vitórias consecutivas e conseguiu afastar o fantasma da Série B. Depois de frequentar o Z-4 durante boa parte do Brasileirão, o time alvinegro ocupa atualmente a 11ª posição, com 41 pontos. Se vencer nesta quarta, fica a apenas um empate de alcançar os 45, número "mágico" para escapar do descenso.

O resultado positivo em Itaquera também pode colocar a equipe alvinegra entre as favoritas na luta por uma vaga na Libertadores. O Cruzeiro, adversário nesta rodada, abre o G-7, com 47 pontos. O triunfo em casa deixa os corintianos a apenas uma vitória de alcançar o time mineiro na tabela de classificação. Para isso, os paulistas também precisam torcer por tropeços de Bahia, Vasco e Atlético-MG.

As chances de o Corinthians se classificar à Libertadores podem ser ainda maiores se o G-7 virar G-8, ou até mesmo G-9. Isso porque a principal competição de clubes da América tem o líder Botafogo e Atlético-MG entre os finalistas, enquanto o Cruzeiro decide a Sul-Americana contra o Racing. Cabe ressaltar que somente uma vaga na Libertadores vai garantir o time do Parque São Jorge na Copa do Brasil em 2025.

"Fizemos uma preparação bem intensa. Este período que tivemos foi bom para aproveitar para treinar para esta reta final. A expectativa é muito grande para o jogo. Vamos voltar para o nosso torcedor. Sentimos saudades por ficar tanto tempo assim sem jogar", disse Hugo Souza.

"Vamos buscar os três pontos para manter essa sequência que temos no Brasileiro. Isso é muito importante. Que a gente consiga alcançar o lugar mais alto possível na tabela para chegar ao objetivo de grandes competições no ano que vem", afirmou.

Recuperado de dores na lombar, Cacá deve ser titular na zaga alvinegra nesta quarta-feira. Ele deve fazer dupla com Gustavo Henrique. André Ramalho evoluiu fisicamente, mas ainda é dúvida. Félix Torres, servindo a seleção equatoriana nas Eliminatórias, está fora. O volante José Martínez, convocado pela Venezuela, tem poucas chances de entrar em campo.

Pelo lado cruzeirense, a presença do goleiro Cássio é uma incógnita. Considerado um dos maiores ídolos da história do Corinthians, o goleiro poderia reencontrar a torcida alvinegra pela primeira vez após se transferir para o novo clube nesta quarta, mas ele pode ser poupado para a final da Sul-Americana, marcada para sábado, em Assunção, no Paraguai.

Convocado para a seleção brasileira na última Data Fifa, Matheus Pereira cumpre suspensão e não vai estar à disposição do técnico Fernando Diniz. O Cruzeiro venceu apenas uma partida nos últimos oito jogos.

Corinthians e Cruzeiro já se enfrentaram 86 vezes na história, com 34 vitórias para os paulistas contra 31 dos mineiros, além de 21 empates. A equipe alvinegra não sabe o que é perder para o rival celeste jogando em casa há cinco anos. A última vez ocorreu em 2019, quando os cruzeirenses venceram por 2 a 1 na capital paulista, mas não conseguiram evitar a queda para a segunda divisão.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, Cacá, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Raniele, Alex Santana, André Carrillo e Rodrigo Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz.

CRUZEIRO - Anderson; Wesley Gasolina, Zé Ivaldo, Lucas Villalba (João Marcelo) e Marlon; Walace, Lucas Silva, Ramiro (Vitinho) e Mateus Vital; Barreal e Lautaro Díaz. Técnico: Fernando Diniz.

ÁRBITRO - Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS).

HORÁRIO - 11h (de Brasília).

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.