Hamilton também lidera 2º treino livre do GP de Las Vegas e se surpreende: 'Bom desempenho'

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Um misto de perplexidade e satisfação. Esse foi o sentimento de Lewis Hamilton ao final do segundo treino livre de Las Vegas, realizado na madrugada desta sexta-feira. Após liderar a primeira atividade, o piloto da Mercedes voltou a ser o mais rápido no circuito e desbancou os dois principais candidatos ao título da temporada de Fórmula 1.

"É difícil saber exatamente onde estamos ou por que estamos nesse estágio. Mas estou realmente gostando de dirigir. Vamos ver como será o desempenho do carro amanhã. Tivemos um bom desempenho", afirmou o piloto após a tomada de tempo.

Na pista, ele não deu chances à concorrência, e cravou a marca de 1min33s825. Em relação ao treino inicial, houve uma troca de posições para o segundo e terceiro postos. Desta vez, Lando Norris, da McLaren, superou George Russell, companheiro de equipe do heptacampeão.

A surpresa negativa desta sessão ficou por conta de Max Verstappen. Após ficar entre os cinco melhores na primeira tomada de tempos, o piloto da Red Bull terminou apenas em 17º lugar. Líder do campeonato com 393 pontos, o holandês chega com chances de conquistar o título neste domingo, em Las Vegas. Vice-líder, Lando Norris é o seu concorrente direto pelo troféu.

Em meio ao clima de euforia, Hamilton fez um balanço do ano conturbado que viveu na Mercedes, onde jamais conseguiu brigar, de fato, por vitórias na temporada.

"Quero dizer que esta é a primeira vez que tenho um dia como esse neste ano (sobre liderar as duas sessões de treino livre). O carro estava rendendo geralmente bem, principalmente no primeiro treino livre", afirmou Hamilton.

O desafio agora é ver se a Mercedes vai manter o ritmo, segundo o próprio piloto. "Vamos ver como está o carro mais tarde na pista", afirmou o piloto inglês usando um tom de desconfiança.

Na atividade da madrugada, o ritmo competitivo da equipe fez a diferença tanto com os pneus médios como os macios. A Ferrari chegou a liderar de forma provisória com Charles Leclerc e Carlos Sainz, mas não conseguiu manter o ritmo.

Os carros voltam para o circuito nesta sexta-feira, a partir das 23h30 (horário de Brasília) para o terceiro treino livre. A classificação está prevista para as 3h de sábado e a corrida acontece no mesmo horário de domingo.

Confira o resultado final do segundo treino livre do GP de Las Vegas:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min33s825

2º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min33s836

3º - George Russell (ING/Mercedes), 1min34s015

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 1min34s105

5º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min34s313

6º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min34s651

7º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min34s686

8º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min34s798

9º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 1min34s818

10º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1min34s997

11º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min35s020

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min35s221

13º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min35s251

14º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min35s440

15º - Liam Lawson (NZL/RB Honda) - 1min35s671

16º - Guanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min35s765

17º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min35s834

18º - Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min35s868

19º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 1min36s055

20º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min39s629

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.