Bahia empata nos acréscimos contra o Athletico-PR, mas sai vaiado da Arena Fonte Nova

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Com emoção até o fim, Bahia e Athletico-PR empataram por 1 a 1 na tarde deste domingo pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), o time baiano teve as principais chances, mas viu o adversário abrir o placar no segundo tempo com Nikão. Nos acréscimos, porém, evitou o pior ao empatar com Biel.

Apesar do ponto somado, o Bahia não vence desde setembro, o que provocou vaias da torcida após o apito final. Já são sete jogos de jejum, com dois empates e cinco derrotas. Com 47 pontos, o time está em oitavo lugar, fora do G-7, zona de classificação à Libertadores. O sétimo colocado é o Cruzeiro, também com 47, mas com melhor saldo de gols (2 a 0).

O Athletico-PR está há três jogos invicto, já que vinha de duas vitórias seguidas, embora o sentimento do empate no fim seja ruim. Como visitante, não vence há oito partidas, sendo três empates e cinco derrotas. O time aparece em 13º lugar com 41 pontos, quatro a mais do que o Criciúma, que abre a zona de rebaixamento (Z-4), em 17º com 37.

Nos primeiros minutos, o Bahia assustou com jogada em velocidade de Ademir. Ele recebeu enfiada, se antecipou ao zagueiro e chutou cruzado e rasteiro, mas Mycael defendeu. Cauly também arriscou finalização de primeira dentro da área, mas a bola subiu muito. Em outro rebote, Jean Lucas chutou com perigo da meia-lua, mas novamente para fora.

O Athletico conseguiu responder quando Esquivel foi acionado na esquerda. Ele cruzou e Nikão se adiantou ao zagueiro, completando de carrinho, mas por cima. O Bahia, porém, seguia com as chances mais perigosas. Após boa jogada, Cauly tocou para Everton Ribeiro, que chutou rasteiro, mas fraco.

Na volta para o segundo tempo, o Bahia novamente quase abriu o placar em cobrança de falta. Luciano Rodríguez bateu no ângulo, mas Mycael se esticou todo para defender. O time tricolor seguiu rondando a área paranaense, mas pecava nas finalizações. Levou real perigo após Everton Ribeiro cruzar e Ademir dar uma leve desvio de cabeça, mas a bola parou na trave.

Mas quem realmente aproveitou a chance e abriu o placar foi o Athletico-PR, aos 16 minutos. Cuello foi acionado na esquerda e fez bela jogada individual, invadindo a área até a linha de fundo. Ele rolou para trás e Nikão, na marca do pênalti, finalizou para fazer 1 a 0.

Logo depois, o Bahia teve boa oportunidade para empatar, mas Luciano Rodríguez, de frente para o gol, parou em Mycael, que fez grande defesa. Depois, Gabriel Xavier desviou cobrança de escanteio e a bola tinha endereço, mas bateu no peito de Leo Godoy.

O Athletico teve grande chance para matar o jogo aos 44, quando Emersonn saiu na cara do goleiro pela esquerda da área. Ele tinha opção de tocar para Christian, livre no meio, mas chutou para a defesa do goleiro. Se marcasse o gol, o VAR entraria em ação por possível impedimento em lance bem complicado.

O castigo veio aos 48 minutos com o empate do Bahia. Após jogada de escanteio, Everaldo ficou com o rebote e chutou cruzado. Na pequena área, Biel desviou de carrinho e marcou o gol, que precisou ser revisado e confirmado pelo VAR. Apesar de mais alguns minutos de acréscimos, a partida terminou mesmo empatada.

Na 36ª e antepenúltima rodada, o Bahia volta a campo no próximo sábado, às 19h30, quando visita o Cuiabá na Arena Pantanal na capital mato-grossense. No dia seguinte, às 18h30, o Athletico recebe o Fluminense na Ligga Arena, em Curitiba (PR).

FICHA TÉCNICA:

BAHIA 1 X 1 ATHLETICO

BAHIA - Adriel; Gilberto (Biel), Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo), Jean Lucas (Carlos de Pena), Everton Ribeiro e Cauly (Everaldo); Luciano Rodríguez e Ademir (Tiago). Técnico: Rogério Ceni.

ATHLETICO - Mycael; Leo Godoy, Belezi, Gamarra e Esquivel; Felipinho (João Cruz), Gabriel e Zapelli (Christian); Nikão (Fernando), Pablo (Emersonn) e Cuello (Fernandinho). Técnico: Lucho González.

GOLS - Nikão, aos 16, e Biel, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel Xavier (Bahia). Mycael e Fernando (Athletico).

ÁRBITRO - Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

RENDA - R$ 816.275,00.

PÚBLICO - 25.768 pagantes (26.307 presentes).

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.