Guardiola defende Haaland de críticas no City: 'Sem ele, estaríamos com mais problemas'

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O Manchester City perdeu seus últimos cinco jogos e, depois de muito tempo, virou alvo de críticas. A fase ruim contrasta com a queda de rendimento de Haaland, que anotou somente uma vez no período. O técnico Pep Guardiola saiu em defesa de seu artilheiro, disse que a fase seria bem pior sem o norueguês e mostrou confiança em desencanto nesta terça-feira, quando o time recebe o Feyenoord pela Liga dos Campeões.

Na visão de Guardiola, Haaland é o menos culpado na fase ruim da equipe. "Ele encontra o alvo. Às vezes, o goleiro o defende. A culpa não é de Erling. Sem Erling, estaríamos com mais problemas", disse Guardiola nesta segunda-feira, lamentando os desfalques por lesão.

"Sem alas, temos quatro ou cinco, mas apenas um disponível, complica. Phil (Foden, meia-atacante) foi muito produtivo na temporada passada e esta temporada tem lutado com alguns problemas e algumas lesões", afirmou o treinador, vendo peças importantes abaixo do esperado.

Guardiola quer mais aparição dos demais atacantes. "Depois de Erling, temos John (volante), Josko (Gvardiol, zagueiro) e Kovacic (meia) como artilheiros, isso não é normal. Temos que sobreviver. Temos que criar mais chances", cobrou. "Temos sorte de termos Erling. Em cada jogo ele tem três ou quatro chances. Um dia ele vai marcar dois ou três, como tem feito desde que chegou", frisou, sobre os 15 gols em 35 da equipe na temporada.

O técnico ainda disparou contra os críticos ao norueguês. "Diga-me um time que não dependeria de Erling marcando gols? A Noruega também depende de Erling?", questionou. "Haaland marcou 15 dos nossos 35 gols em todas as competições em 2024/25. Tendo começado a temporada em forma incrível, chegando a 10 gols no Campeonato Inglês em apenas cinco jogos."

O espanhol foi além. "Eu nunca vi um jogador na minha vida querer ter um desempenho ruim para sua família, seus companheiros, os torcedores, o clube. Ninguém quer isso. Quando um jogador vai lá na frente de 60 mil pessoas, ele quer ter um bom desempenho, mas às vezes, por muitas razões, é mais difícil", explicou.

E admitiu que vem se cobrando por uma melhora da equipe. "Você tem que encontrar um jeito. Quando você começa a perder, e eu disse à torcida, tenho que encontrar um jeito. Eu tenho de encontrar, é meu dever, minha responsabilidade achar uma maneira de ser mais consistente. E nosso jogo será melhor, nós venceremos jogos", cravou.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.