Seleção brasileira feminina de futebol se adapta ao fuso horário em 1º treino na Austrália

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A seleção brasileira feminina de futebol iniciou nesta segunda-feira os preparativos para os dois amistosos com a boa equipe da Austrália, na Oceania. E, na primeira atividade, o técnico Arthur Elias focou na adaptação das jogadoras ao fuso horário após longa viagem e dificuldade de dormir por causa das 14 horas de diferença entre os países.

De olho na Copa América de 2025 (entre julho e agosto), o Brasil busca encarar seleções fortes para Arthur Elias ver como se comporta sua reformulada equipe. E jogar diante da Austrália será importante na visão do treinador por causa do bom sistema defensivo das rivais.

Mas os "treinos para valer" ocorrem somente nesta terça e quarta. O primeiro dos dois amistosos ocorre somente na quinta-feira, às 7h10 (horário de Brasília), no Suncorp Stadium. Depois, no domingo, as equipes no CBUS Stadium, em Gold Coast, às 5h45 (horário de Brasília). Atento a tudo, o treinador levou a equipe a campo para exercícios leves e uma aclimatação ao horário, já que a mudança é radical em relação ao s jogos no Brasil.

"Foi um primeiro treino, uma adaptação, para as atletas estarem num estado de jogo cada vez melhor, porque é uma viagem longa, a gente teve dificuldade com sono e recuperação", explicou o técnico, sobre algo comum que ocorre após longos deslocamentos.

"Faz parte também de vir para onde elas se sentem bem (o campo), e acho que foi um dia importante para a gente evoluir nos dois próximos dias. Com cada vez mais jogadoras, vai nos ajudar a ter um treino com mais intensidade e qualidade e ajustando tudo o que a gente precisa para enfrentar a Austrália", seguiu, ressaltando que faltam algumas jogadoras para fechar o grupo. Lorena e Isa Haas chegaram apenas nesta segunda e não participaram das atividades.

Nesta terça-feira, a seleção brasileira volta a campo novamente no Perry Park para um treino mais forte e focado na definição da equipe. Na véspera do jogo, a atividade será no estádio da partida. A equipe nacional não ganha das rivais desde 2016, quando anotou 3 a 1 em amistoso visando os Jogos Olímpicos do Rio. São oito partidas sem triunfos contra as rivais, sendo seis derrotas.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.