Flamengo e Prefeitura do Rio assinam acordo que vai gerar recursos para construção do estádio

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O Flamengo deu grande passo nesta segunda-feira para a realização do sonho de ter seu estádio próprio. Pela manhã, no salão nobre da sede social da Gávea, dirigentes e autoridades se reuniram para a assinatura do compromisso para viabilizar a construção da nova casa, na área do Porto Maravilha. O acordo de intenções prevê a elaboração de um Projeto de Lei que estabeleça uma operação em consórcio utilizando transferência do direito de construir, a fim de que o clube obtenha recursos para as obras.

O evento contou com a presença do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, o vice geral Rodrigo Dunshee, o vice de Patrimônio, Marcos Bodin, e o CEO Reinaldo Belotti, além do prefeito Eduardo Paes, do Secretário de Coordenação Governamental do Rio, Jorge Arraes, do Secretário Municipal de Esportes, Guilherme Schleder, e do Deputado Federal Pedro Paulo.

"É um dinheiro carimbado que o prefeito vai nos dar para ajudar a construir nosso estádio. A prefeitura não só ajudou ao desapropriar o terreno, renegociar o potencial construtivo daquele terreno para outras áreas, como ainda está nos ajudando para direcionar o potencial construtivo da Gávea. Fazendo contas rápidas, essa ajuda de retirada do potencial construtivo de lá e nos dar o daqui é um impacto de cerca de R$ 1 bilhão para nós". agradeceu o presidente Landim, que agradeceu aos envolvidos nas tratativas.

"Todos estão plenamente comprometidos e todos nós rubro-negros devemos ficar muito gratos por todo o gesto da prefeitura conosco. Óbvio que isso é muito bom para o Flamengo, muito bom para o Rio de Janeiro, mas nem sempre as pessoas públicas têm esse nível de comprometimento, foco e determinação", afirmou.

O dirigente revelou, ainda, que já negocia os naming righs da arena, prevista para ser inaugurada em 2029. "O que estamos negociando é muito mais que naming rights, é a participação na realização de um sonho de um quarto da população brasileira, a Nação Rubro-Negra", disse. Dunshee também expressou sua gratidão.

Pouco depois, Bodin apresentou o projeto do novo estádio aos presentes. "Mostramos aqui o compromisso do Flamengo em estar integrado na região, ter uma arquitetura contemporânea no local. Estamos preocupados em fazer o certo, avaliando o entorno, pensando já nas nossas licenças, nos meios que a torcida vai usar para chegar lá, preocupação com tecnologia e sustentabilidade...", disse o dirigente. Os sócios já haviam conhecido o projeto na sexta-feira.

Eduardo Paes também celebrou a parceria com o Flamengo e o compromisso firmado. "A gente precisa contextualizar esse momento e essa importante conquista para a cidade. Óbvio que o Flamengo tem uma identidade enorme com o Maracanã, mas o Maracanã tem uma dimensão pública que impede que ele seja de apenas um clube", iniciou.

"Independentemente dos ganhos econômicos, de toda a estruturação, tem um valor simbólico muito grande para um ativo imaterial da cidade. Esse é o clube que conquista e mobiliza a absoluta maioria dos cariocas, por mais que me doa, como vascaíno, dizer. Hoje, com este ato, nos comprometemos a dar plena capacidade ao Flamengo para exercer um direito que o Flamengo já possui. A Gávea tem um potencial construtivo, mas o poder público não permite que o Flamengo construa na área que lhe pertence. Então esse direito de construir é levado para outro local", salientou.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.