Campeonato Brasileiro pode terminar com 'pior artilheiro' da história

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Restam três rodadas para o fim do Brasileirão e a disputa pela artilharia está acirrada. Líder do ranking, o jovem palmeirense Estêvão tem 12 gols, perseguido de perto por quatro jogadores com 11 e cinco, com 10. Em comparação ao histórico do campeonato, contudo, os números não impressionam e podem entrar para a lista de piores da história.

Estêvão balançou as redes 12 vezes em 28 jogos, portanto tem uma média de 0,43 gols por jogo. A pior média de artilheiros do Campeonato Brasileiro foi registrada em 2016, quando Diego Souza (Sport) e Fred (Fluminense/Atlético-MG) tiveram 0,41 gols por partida. Os dois marcaram 14 gols e dividiram a artilharia com o pontepretano Willian Pottker, que teve a média um pouco maior, de 0,45.

A artilharia de 2016 foi também a pior em número de gols marcados na era dos pontos corridos. Caso nenhum dos nomes da briga atual pelo título de goleador do Brasileirão alcance ou supere a marca de 14 bolas nas redes, a edição de 2024 substitui a de 2016 como a pior nesse quesito.

A última vez que o Brasileirão teve um artilheiro com menos gols do que os goleadores de 2016 foi em 1990, quando Charles fez 11 gols pelo Bahia. Na época, contudo, o formato dividido em dois grupos e com mata-mata em sequência proporcionava menos partidas. Charles teve, portanto, 11 gols em 21 jogos, uma média de 0,52.

A melhor média atual entre os principais candidatos a artilharia do campeonato é de Hulk, do Atlético-MG, que tem 0,45 de média por ter feito 10 gols em 22 partidas. Pedro, do Flamengo tem média ainda melhor, de 0,52, com 11 gols em 21 jogos, mas está fora de combate porque sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em setembro e só volta a jogar no ano que vem.

Confira a lista de artilheiros do Brasileirão:

1º - Estêvão (Palmeiras) - 12 gols em 28 jogos (0,43 de média)

2º - Pedro (Flamengo) - 11 gols em 21 jogos (0.52 de média) / Yuri Alberto (Corinthians) - 11 gols em 26 jogos (0,42 de média) / Raphael Veiga (Palmeiras) - 11 gols em 31 jogos (0,35 de média) / Alerrandro (Vitória) - 11 gols em 31 jogos (0,35 de média)

3º - Hulk (Atlético-MG) - 10 gols em 22 jogos (0.45 de média) / Lucas Moura (São Paulo) - 10 gols em 26 jogos (0,38 de média) / Luciano (São Paulo) - 10 gols em 29 jogos (0.34 de média) / Wesley (Inter) - 10 gols em 30 jogos (0,32 de média) / Flaco López (Palmeiras) - 10 gols em 32 jogos (0,31 de média)

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.