Diretor afirma que Zubeldía segue no comando técnico do São Paulo em 2025

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O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, disse em entrevista à CNN que o treinador Luis Zubeldía vai seguir à frente da equipe em 2025. A diretoria do São Paulo tem uma avaliação positiva sobre o trabalho do treinador, que chegou até às quartas de final da Copa do Brasil e da Libertadores e, atualmente, é o sexto do Campeonato Brasileiro, com 59 pontos, e já garantiu a classificação do time para a Libertadores de 2025.

"O treinador vai estar com a gente na próxima temporada. A gente já vem falando isso, mas efetivamente é a primeira vez que a gente está verbalizando que ele vai ficar", disse Belmonte para a CNN. Anteriormente, o presidente do São Paulo Julio Casares havia dito que o planejamento para 2025 seria feito apenas ao final desta temporada, não garantido a permanência do treinador para o próximo ano.

Belmonte elogiou o desempenho do treinador, que chegou em abril, na competição de pontos corridos. "Na nossa avaliação, o Zubeldía fez um trabalho muito bom. Um trabalho correto, levando onde a gente esperava que o time estivesse, principalmente no Campeonato Brasileiro. Porque Copa é Copa, você pode ganhar, pode perder", disse o diretor.

"O Campeonato (Brasileiro) não, você tem a expectativa do que você preparou. Ali você vai ver se o trabalho deu resultado ou não. A gente está satisfeito com a posição que o Zubeldía nos colocou, a gente quer mais, mas está satisfeito com a posição, então o Zubeldía continua", afirmou o dirigente.

Em 2023, porém, Belmonte fez a mesma afirmação em relação ao atacante Caio Paulista, que acabou não se concretizando. O diretor confirmou que o São Paulo iria exercer a compra do jogador, que estava emprestado ao clube pelo Fluminense, mas no final ele acabou se transferindo para o Palmeiras.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.