Leicester anuncia Van Nistelrooy como novo treinador após a saída de Steve Cooper

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O Leicester anunciou nesta sexta-feira a contratação de Ruud Van Nistelrooy como novo técnico do time profissional. A aposta no ex-atacante holandês aconteceu após a sua boa passagem como treinador interino no Manchester United. Ele assinou vínculo com o clube até julho de 2027.

Ao site oficial do clube, o ex-centroavante mostrou sua satisfação com o final feliz e a missão de comandar a equipe que faz campanha sofrível no Campeonato Inglês.

"Estou orgulhoso e animado. Todos com quem eu converso sobre o Leicester estão entusiasmados. Eles têm ótimas histórias sobre a qualidade das pessoas que trabalham aqui. Estou pronto para começar e dar tudo o que posso pelo futebol do clube", disse o holandês ao site oficial.

Van Nistelrooy ingressou na comissão técnica do Manchester United em julho como assistente técnico. Com a demissão de Ten Hag, assumiu o comando interinamente e teve três vitórias e um empate em seus quatro jogos antes de Rúben Amorim ser contratado como substituto.

Esta será a segunda vez que ele atua como treinador. Antes, havia comandado o PSV Eindhoven durante quase uma temporada. No período, Van Nistelrooy conquistou o título da Taça da Holanda antes de deixar o cargo perto do final da campanha de 2022-23.

"A experiência, o conhecimento e a mentalidade vencedora de Ruud sem dúvida trarão grande valor para nós", disse o presidente do Leicester, Aiyawatt Srivaddhanaprabha, "e estamos ansiosos para apoiá-lo na conquista do sucesso para nossos torcedores e nosso club".

O Leicester, que demitiu Steve Cooper no fim de semana passado joga contra o Brentford no sábado. Van Nistelrooy não estará no comando, mas vai assistir ao jogo. A equipe será liderada de forma interina por Ben Dawson.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.