Segundo no grid no Catar, Russell reclama de Verstappen e ironiza rivais da McLaren

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Quem também não escondeu a decepção com o treino classificatório deste sábado, apesar de largar na primeira fila, foi o britânico George Russell. O piloto da Mercedes foi superado por Max Verstappen na última tentativa do holandês e por apenas 0s055 de diferença. Questionado se estava frustrado, Russell foi enfático: "Sim".

"A primeira volta foi uma das melhores que já fiz. Depois, por qualquer motivo, não consegui encontrar aquele tempo a mais na última volta e Max me ultrapassou", analisou o britânico, que também tira pontos positivos e tenta aproveitar o bom momento da Mercedes na temporada.

"Temos tido uma ótima sequência, ficamos na primeira fila nas últimas quatro classificações, então estou me sentindo muito bem no momento e estamos aproveitando enquanto podemos", comentou Russell, que também se mostrou surpreso com a melhora de rendimento da Red Bull, mas reclamou de Verstappen por tê-lo atrapalhado enquanto tentava fazer a volta rápida.

"Acabei atravessando brita por todo o assoalho do carro, espero que não tenha danificado. Talvez por isso não conseguimos melhorar o tempo. Não sei", afirmou, confiante em uma boa corrida no domingo. "É bom estar na frente mais uma vez, o ritmo do carro é real, como foi em Las Vegas. Acho que temos uma boa corrida em nossas mãos."

Russell também demonstrou incômodo com a troca de posições protagonizada pelos pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, na corrida sprint e ironizou os adversários. "Espero que possamos ter uma corrida de verdade, e não essa coisa de ordem de equipe. Todos nós vamos nos esforçar e, na verdade, é ótimo que Max também esteja na disputa."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.