Verstappen é punido por lentidão e perde a pole position para Russell no Catar

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Depois de festejar sua primeira pole position desde o GP da Áustria, em junho, Max Verstappen acabou punido pelos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em uma posição e vai largar em segundo no GP do Catar, neste domingo, às 13 horas (horário de Brasília), o penúltimo da temporada de Fórmula 1.

Assim, George Russell, da Mercedes, herda a posição de honra no grid de largada, tendo o holandês a seu lado na primeira fila. Não houve mudanças no restante do grid. Lando Norris e Oscar Piastri saem na segunda fila com o objetivo de levar a McLaren ao título do Mundial de Construtores pela primeira vez em 26 anos.

Com o tetracampeonato do Mundial de Pilotos garantido desde a corrida de Las Vegas (EUA), na última semana, o holandês perdeu a ponta do grid por ter guiado a sua Red Bull de forma "desnecessariamente devagar" no final do Q3 do treino classificatório deste sábado, atrapalhando justamente o piloto britânico, que já liderava a atividade, mas tentava melhorar o seu tempo.

Russell reclamou no rádio da conduta que considerou "perigosa" de Verstappen, que estava à sua frente e tentava esfriar os pneus, enquanto se preparava para a sua volta rápida. Com o cronômetro zerado, o piloto da Red Bull conseguiu superar Russell em apenas 0s055, assumindo o primeiro lugar.

Horas depois do treino, depois de ouvir as explicações dos dois pilotos e de representantes da Red Bull e da Mercedes, os comissários consideraram que Verstappen "não seguiu as instruções do diretor de prova e pilotou claramente de maneira muito lenta, considerando as circunstâncias".

"Era óbvio que o carro 1 (de Verstappen) estava tentando esfriar seus pneus e ele podia ver a aproximação do carro 63 (de Russell) porque olhou no espelho muitas vezes na pequena reta entre as curvas 11 e 12", comunicou a FIA, em nota. Apesar de a infração provocar, normalmente, a perda de três posições no grid, a entidade justificou a inversão dos carros na primeira fila porque nenhum piloto buscava estabelecer a volta rápida no momento do incidente.

Confira o grid de largada para o GP do Catar:

1º - George Russell (ING/Mercedes), 1min20s575

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min20s520

3º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min20s772

4º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min20s829

5º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min20s852

6º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min21s011

7º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), 1min21s041

8º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min21s251

9º - Sérgio Perez (MEX/Red Bull), 1min21s425

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min21s500

11º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min21s437

12º - Ghuanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min21s501

13º - Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min21s731

14º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1m21s771

15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min21s911

16º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min22s390

17º - Liam Lawson (NEO/RB), 1min22s411

18º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), 1min22s442

19º - Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min22s594

20º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1min22s714

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.