Vasco evita derrota para o Atlético-GO, mas agrava crise no Brasileirão

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O filme de terror do torcedor vascaíno no Brasileirão parece não ter fim. Neste sábado, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time carioca recebeu o lanterna e já rebaixado Atlético-GO em São Januário, e escapou de derrota nos acréscimos, ao empatar por 2 a 2, agravando a crise recente que vive o clube.

Com o resultado, além de chegar a uma sequência de cinco jogos sem vencer, o Vasco foi a 44 pontos, na 10ª colocação, e não tem mais chances de vaga na Pré-Libertadores de 2025.

Apesar disso, os cariocas praticamente erradicaram as chances de rebaixamento, ficando seis acima do Criciúma, primeiro time no Z-4. Já o Atlético-GO, que vinha de três jogos sem vencer, foi a 29 pontos, mas segue na lanterna da competição nacional.

A estreia do ídolo Felipe Maestro no comando técnico do Vasco não começou como o esperado. Mesmo levando perigo aos cinco minutos em chegada de Rayan, que parou em Ronaldo, o time de São Januário voltou a exibir um futebol sem objetividade e foi castigado.

Aos 20, Luiz Fernando recebeu na esquerda, tabelou com Derek na área e chutou no canto, sem chances para Léo Jardim, abrindo o placar para o Atlético-GO. Após um longo período sem chances de gol, os visitantes quase ampliaram com Romão, aos 41, quando de cabeça, o lateral parou em um milagre de Léo Jardim.

No fim da primeira etapa, Rayan se chocou de cabeça com Romão e não teve condições de seguir em campo, obrigando o Vasco a ativar o protocolo de concussão. Payet entrou em seu lugar.

Na volta para o segundo tempo, o Vasco aumentou a pressão e quase igualou o marcador aos seis, quando Puma Rodríguez recebeu bom passe de Coutinho e cruzou na medida para Vegetti, que de cabeça, mandou no travessão. E o cenário de terror se repetiu.

A resposta do Atlético-GO foi pela direita, quando Shaylon invadiu a área e tocou para Luiz Fernando, livre de marcação, bater de primeira, no cantinho, ampliando a vantagem goiana na partida. Após um longo período sem boas chances, porém, o Vasco voltou a ter esperanças.

Aos 29, Alex Teixeira recebeu pelo meio e tocou para Maxime Dominguez, que tocou no canto e diminuiu o prejuízo. O time carioca então passou a pressionar, e quase igualou o marcador com Payet, de falta, aos 43, mas o francês mandou na rede, pelo lado de fora. O milagre veio aos 47, quando Alex Teixeira recebeu na área e mandou no canto de Ronaldo, fechando o duelo em 2 a 2.

As equipes encerram a temporada 2024 em pouco mais de uma semana. Ainda sonhando com uma vaga na Sul-Americana, o Vasco volta a campo nesta quarta-feira, quando a partir das 19h tem uma batalha direta contra o Atlético-MG, novamente em São Januário, e encerra o Brasileirão contra o já rebaixado Cuiabá, no domingo (dia 8), às 16h, na Arena Pantanal.

Já o Atlético-GO, que apenas cumpre tabela na competição nacional, recebe o Fortaleza na quarta-feira, às 21h30, no Antônio Accioly, e se despede da Série A também no domingo, às 16h, contra o Bahia, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 2 ATLÉTICO-GO

VASCO - Léo Jardim; Puma Rodríguez, João Victor, Léo e Lucas Piton (Leandrinho); Hugo Moura (Jair), Mateus Carvalho e Philippe Coutinho (Maxime Dominguez); Maxsuell (Alex Teixeira), Rayan (Payet) e Vegetti. Técnico: Felipe Maestro (interino).

ATLÉTICO-GO - Ronaldo; Bruno Tubarão, Adriano Martins, Alix Vinicius e Guilherme Romão (Alejo Cruz); Roni, Baralhas (Gonzalo Freitas) e Shaylon; Rhaldney (Janderson), Derek (Hurtado) e Luiz Fernando (Pedro Henrique). Técnico: Anderson Gomes (interino).

GOLS - Luiz Fernando, aos 19 minutos do primeiro tempo. Luiz Fernando, aos 10, Maxime Dominguez, aos 29, e Alex Teixeira, aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Hugo Moura, Payet (Vasco); Rhaldney, Luiz Fernando (2) (Atlético-GO).

CARTÃO VERMELHO - Luiz Fernando (Atlético-GO).

RENDA - R$ 929.214,00.

PÚBLICO - 18.270 torcedores.

ÁRBITRO - Lucas Paulo Torezin (PR).

LOCAL - Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.