Lando Norris vence GP de Abu Dabi e garante título da McLaren no Mundial de Construtores da F-1

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Lando Norris confirmou o domínio da McLaren no final de semana e venceu o GP de Abu Dabi neste domingo. Atrás dele, terminaram Carlos Sainz e Charles Leclerc, da Ferrari. Com isso, a McLaren conquistou o título do Mundial de Construtores, com 666 pontos, contra 652 da escuderia italiana. O prêmio em dinheiro pela classificação é importante para reforçar o orçamento das equipes para a temporada seguinte.

Companheiro de Norris na McLaren, Oscar Piastri largou em segundo lugar, mas se enroscou com Max Verstappen na largada e terminou apenas na 10ª colocação. O tetracampeão, que antes da corrida nos Emirados Árabes havia afirmado estar "ansioso para tirar umas férias", terminou na 6ª colocação.

A McLaren monopolizou a primeira fila em 2 dos 3 treinos livres e na sessão classificatória para a formação do grid. Com a vitória, Norris garantiu o segundo lugar no Mundial de Pilotos, com 374 pontos, contra 356 de Leclerc.

Na largada, Norris manteve a primeira colocação. Piastri e Verstappen, que largou na quarta posição, disputaram a freada na primeira curva e acabaram se tocando. Enquanto o piloto da McLaren foi jogado para fora do circuito, Verstappen rodou dentro da pista e caiu para a 11ª posição. Piastri ficou em último lugar.

Piastri e Verstappen foram punidos com 10 segundos cada um. Ainda na primeira volta, Valtteri Bottas também tocou em Sergio Perez e foi punido com os mesmos 10 segundos. Perez abandonou a prova.

Na quinta volta, Piastri decidiu ir aos boxes para trocar os pneus, de médios para duros, para tentar uma nova estratégia. Na frente, Norris mantinha liderança, seguido por Carlos Sainz e Pierre Gasly, da Alpine.

Na 20ª de 58 voltas, Norris tinha mais de quatro segundos de vantagem para Sainz. Leclerc já aparecia atrás de George Russell, na quarta posição, após largar em 19º e penúltimo. Verstappen era o quinto, e Piastri estava no 13º lugar. Leclerc foi aos boxes na volta seguinte e voltou na oitava posição. Sainz trocou os pneus na 26ª volta, e Norris e Russell no giro seguinte.

Piastri fez nova parada na 33ª volta e, assim como Verstappen, cumpriu sua punição. O piloto da McLaren voltou na 15ª posição. Em sua última corrida pela Mercedes, Lewis Hamilton foi o último a trocar pneus na 35ª volta, quando ocupava a terceira posição.

Após todos os pilotos terem feito ao menos uma parada nos boxes, Norris era o líder com cerca de 3 segundos de vantagem para Sainz. Em uma ótima corrida de recuperação, Leclerc estava 20 segundos atrás do companheiro de Ferrari, na terceira posição.

Norris foi aumentando gradativamente sua vantagem sobre os pilotos da Ferrari até completar as 58 voltas na pista de Yas Marina sob bandeirada do tenista italiano Jannik Sinner, líder do ranking mundial.

Confira o resultado do GP de Abu Dabi:

1.º - Lando Norris (ING/McLaren),

2.º - Carlos Sainz (ESP/Ferrari), + 5s832

3.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), + 31s928

4.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), + 36s483

5.º - George Russell (ING/Mercedes), + 37s538

6.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), + 49s847

7.º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), + 72s560

8.º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), + 75s554

9.º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), + 82s373

10.º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), + 83s821

11.º - Alexander Albon (TAI/Williams), a uma volta

12.º - Yuki Tsunoda (JAP/RB), a uma volta

13.º - Ghuanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), a uma volta

14.º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a uma volta

15.º - Jack Doohan (AUS/Alpine), a uma volta

16.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

Não completaram a prova: Sérgio Perez (MEX/Red Bull), Franco Colapinto (ARG/Williams), Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber) e Liam Lawson (NEO/RB)

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.