Botafoguenses festejam a volta por cima com título nacional e miram o Mundial

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A conquista do título brasileiro pelo Botafogo, neste domingo, coroou um dos momentos mais marcantes da história do clube. Oito dias após levantar a taça da Libertadores, os jogadores celebraram a nova conquista, no Engenhão, e lembraram do sofrimento que antecedeu a festa que tomou conta da torcida alvinegra.

"Desde a primeira entrevista, eu disse q o Botafogo precisa estar no topo porque sofreu muito. Estamos proporcionando isso, essa alegria ao torcedor, e é um orgulho para mim", afirmou o atacante Luiz Henrique, um dos principais destaques da equipe nas vitoriosas campanhas nacional e continental, ao SporTV. "Estou muito contente com tudo o que está acontecendo, foi uma das melhores temporadas da minha carreira", comentou.

Um dos remanescentes da perda do título do ano passado, quando chegou a liderar com 14 pontos de vantagem, Marlon Freitas não escondeu as lágrimas com a volta por cima. "Estou emocionado porque o final do ano passado foi muito difícil, não gosto de lembrar. Carreguei uma cicatriz por 12 meses", disse o volante. "Não é pelas conquistas, mas pela coragem, pela força, só minha família sabe o que passei. Foi um ano mágico e, depois de tudo o que aconteceu, eu me tornei um dos capitães. Tinha que acontecer"

Mesmo ausente na partida que fechou com chave de ouro a participação botafoguense no Brasileiro, Alexander Barboza festejou ter colocado seu nome na galeria de campeões do clube. "É incrível. Entramos para a história do Botafogo, no futuro vão se lembrar de nós. Pouca gente acreditou e hoje temos duas taças como essas", afirmou o zagueiro, lembrando a conquista da Libertadores.

Para o goleiro John, o momento é de festa, mas logo o grupo terá que voltar para o trabalho, de olho em uma nova taça. "Lutamos demais e fomos coroados com o título. Lutei bastante e só tenho a agradecer a Deus", comentou o jogador. "Foi muita loucura em poucos dias. Vamos comemorar hoje, e amanhã começamos a pensar no Mundial."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.