Eduardo Barroca mostra confiança em projeto longevo no Mirassol e traça 'manutenção' na Série A

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O Mirassol apresentou nesta terça-feira Eduardo Barroca como seu treinador para a temporada de 2025. Ele mostrou confiança com o histórico do clube em apostar em trabalhos longevos e também foi realista ao falar que o objetivo na temporada é se manter na Série A do Campeonato Brasileiro.

"Com certeza é um grande atrativo para profissionais na minha área ter a segurança que você está indo para um clube que te dá as condições e que tem essa estabilidade para que você desenvolva o trabalho, pois realmente fazer futebol não é uma coisa simples e ainda mais em nível competitivo. Não tenho a menor duvida de que o clube acaba colhendo muitos frutos em um trabalho como o Mirassol vem fazendo com seus últimos treinadores", afirmou Barroca.

Sobre o Brasileirão, o técnico afirmou. "O Mirassol tem um núcleo de trabalho muito claro, tanto de direção, comissão técnica e jogadores. Tem um grupo de atletas que permaneceu. Primeiro, minha grande missão é que eu não tenho o interesse de colocar a minha digital no trabalho. É ter a percepção de tudo o que vem sendo construído e dar espaço aos profissionais que aqui estão. É ter a percepção daquilo que os jogadores construíram neste ano e aproveitaram muito disso."

O treinador também deu pistas de como o clube vai agir na janela de transferências. "Temos conversado sobre a possibilidade de jogadores que venham para agregar valor, e temos buscado obviamente jogadores que consigam agregar valores dentro dos desafios que vamos enfrentar nesse sentido. Uma parte importante do grupo permaneceu e isso é muito importante: ter um pilar importante de jogadores que têm identificação com o clube, conhecem o clube, tiveram um rendimento e entregaram um resultado espetacular."

Eduardo Barroca terá um grande desafio, justamente por comandar o clube que disputará pela primeira vez na história a elite do futebol nacional. Ele estava no Avaí e já comandou também clubes como Atlético-GO, Botafogo, Vitória, Coritiba, dentre outros.

O Mirassol ainda não anunciou nenhum reforço, mas já confirmou algumas permanências, a exemplo do goleiro Alex Muralha, do zagueiro Luiz Otávio, dos laterais Lucas Ramon e Zeca, dos meias Danielzinho, Chico Kim e Gabriel, e do atacante Léo Gamalho.

O primeiro desafio oficial do técnico será a estreia no Campeonato Paulista, marcada para 15 de janeiro, contra o Santos.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.