Fatal Model dá R$ 200 mil para vaquinha e se torna maior doadora da arena do Corinthians

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A Fatal Model, empresa de acompanhantes que se ofereceu para ajudar o Corinthians a contratar o francês Paul Pogba, doou R$ 200 mil para a vaquinha realizada pela torcida Gaviões da Fiel para quitar a dívida de R$ 700 milhões referente à construção da Neo Química Arena. A doação é a maior realizada até agora.

De acordo com a atualização no meio da tarde desta quarta-feira do site www.doearenacorinthinas.com.br, plataforma utilizada para a realização dos pagamentos, o valor total arrecadado neste momento, desde o início da campanha, é de R$ 31.893.690,27.

O anúncio da doação da Fatal Model foi feito em um vídeo divulgado pela empresa em suas redes sociais. A peça audiovisual conta com a participação dos ídolos corintianos Edilson, Vampeta e Marcelinho Carioca, que simulam uma chamada de vídeo para divulgar a ação.

"Após expressarmos o desejo de apoiar o Corinthians, muitos torcedores se mostraram favoráveis a receberem uma contribuição da Fatal Model. Dessa forma, como forma de retribuição a essa receptividade, optamos por doar R$ 200 mil nesta ação incrível que tem envolvido os corintianos", disse a diretora de comunicação da marca, Nina Sag.

Nesta semana, a plataforma de doações passou a divulgar o ranking de maiores doadores, porém sem revelar valores. A Fatal Model está em primeiro lugar, seguida pelo influenciador Bruno Alexssander, mais conhecido como Buzeira, e um doador anônimo.

Entre os nomes mais famosos que aparecem em posições relevantes do ranking, estão o apresentar Serginho Groisman e o goleiro Cássio, ídolo do Corinthians e hoje jogador do Cruzeiro, em 13º e 17º lugar, respectivamente.

Na segunda-feira, o site de acompanhantes soltou uma nota afirmando que ofereceu ao Corinthians uma proposta de R$ 3 a 4 milhões mensais para viabilizar a contratação do meio-campista francês Pogba. O clube confirmou que recebeu um e-mail da empresa, mas negou que tenha aberto negociações.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.