Candidato à presidência da CBF, Ronaldo indica apoio de dirigentes: 'Todos pedindo ajuda'

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Pré-candidato ao cargo de presidente da CBF, o ex-atacante Ronaldo Fenômeno disse nesta quarta-feira que foi procurado por dirigentes de federações e clubes em busca de ajuda. O pedido é para que ele trabalhe para resgatar a força do futebol nacional.

Ele afirmou que a repercussão sobre o seu interesse em comandar a entidade tem sido grande e afirmou estar se preparando para a missão.

"Esse anúncio (da pré-candidatura à presidência da CBF) foi muito bom. Eu estou ainda processando as respostas das pessoas. Tive ligações de presidente de clube, presidente de federação, ex-jogadores, todo mundo pedindo ajuda para gente", afirmou o Fenômeno em entrevista ao programa "Mais Você" da TV Globo.

Ronaldo comentou sobre o distanciamento que atualmente norteia os torcedores da seleção brasileira e lembrou da identificação que havia entre os fãs e o time nacional em sua época de atleta.

"A seleção brasileira entra em campo e o nosso povo já é indiferente com o jogo. Vai lá, assiste, mas não tem aquele envolvimento. Na minha época, a seleção ia jogar e o País parava. O Brasil já tem muitos problemas no seu dia a dia, e o futebol era uma coisa boa, unia todo mundo. Perdemos isso. Tem muitos problemas na indústria do futebol, e eu acho que eu estou capacitado para unir a população novamente, trazer a força e o respeito que a seleção brasileira precisa", comentou.

O mandato de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF vai até março de 2026. O colégio eleitoral é formado pelas 26 federações estaduais e a do Distrito Federal (têm voto com peso três), pelos 20 clubes das Série A (peso dois) e pelos 20 clubes da Série B (peso 1).

Ronaldo afirmou ainda na entrevista que está atento ao panorama político que cerca a entidade. "A gente sabe que ele (Ednaldo Rodrigues) está na cadeira da CBF sob uma liminar do Supremo Tribunal Federal, quando o Tribunal do Rio o afastou. Então temos que estar vigilantes, atentos a toda a movimentação", afirmou o ex-atleta que já projeta a sua campanha.

"Quero viajar o Brasil todo, vou visitar todos os presidentes de federação, quero falar com todos os presidentes de clube. Entender as necessidades e os problemas que eles enfrentam. Eu quero passar a minha visão de futuro", completou.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.