Red Bull confirma saída de Sergio Pérez, mas não anuncia nome do substituto

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Red Bull confirmou nesta quarta-feira a saída do piloto Sergio Pérez. O mexicano ainda tinha contrato com a equipe austríaca para disputar a temporada 2025 da Fórmula 1. Mas, de acordo com o time, ambas as partes decidiram encerrar o vínculo de forma antecipada. O nome do substituto de Pérez ainda não foi oficializado, mas deve ser o neozelandês Liam Lawson.

Pérez havia renovado seu contrato com a Red Bull no início deste ano. Seu vínculo se encerraria somente no fim de 2025, com possibilidade de renovação por mais uma temporada. No entanto, o rendimento do mexicano sofre forte queda ao longo do campeonato deste ano, fazendo a direção da equipe mudar de ideia.

Pérez terminou o Mundial de Pilotos deste ano na modesta oitava colocação, com 152 pontos, quase um terço dos 437 obtidos pelo holandês Max Verstappen, campeão mundial de 2024. O desempenho do mexicano abaixo do esperado tirou a Red Bull da briga pelo título do Mundial de Construtores, que costuma conceder ao campeão uma premiação polpuda.

A permanência de Pérez na equipe foi um dos grandes temas da Fórmula 1 na reta final da temporada. O mexicano contava com poderosos patrocinadores, que ajudaram nos investimentos da Red Bull. Ao mesmo tempo, o chefe do time, Christian Horner, não escondia a insatisfação com o desempenho do piloto, que chegou a ser o vice-campeão em 2023.

"Gostaria de agradecer a Checo por tudo o que ele fez pela Oracle Red Bull Racing nas últimas quatro temporadas", comentou Horner, em referência ao apelido do piloto. "Embora Checo não corra pela equipe na próxima temporada, ele sempre será um membro extremamente popular da equipe e uma parte preciosa de nossa história. Obrigado, Checo."

Pérez chegou ao time em 2021 e somou 90 corridas pela equipe austríaca. No total, ele soma 13 anos na F-1, com passagens também por Sauber, McLaren, Force India e Racing Point. "Desde o momento em que entrou na equipe em 2021, ele provou ser um piloto extraordinário da equipe, nos ajudando a ganhar dois títulos de Construtores e nossa primeira dobradinha no Mundial de Pilotos. Suas cinco vitórias, todas em circuitos de rua, também foram uma marca espetacular de sua determinação em sempre ir até o limite", disse Horner.

Em comunicado, o piloto mexicano agradeceu ao time. "Pilotar pela Red Bull foi uma experiência inesquecível e sempre vou valorizar os sucessos que alcançamos juntos. Quebramos recordes, alcançamos marcos notáveis e tive o privilégio de conhecer muitas pessoas incríveis ao longo do caminho. Um grande obrigado a cada pessoa da equipe, desde a gerência, engenheiros e mecânicos, buffet, hospitalidade, cozinha, marketing e comunicações, bem como a todos na fábrica em Milton Keynes", afirmou.

FUTURO

Enquanto Pérez tentará se manter na F-1 possivelmente como reserva de alguma equipe, a Red Bull se movimenta para oficializar Liam Lawson. O piloto de 22 anos foi titular da RB, time satélite da Red Bull no grid da F-1, neste ano em seis etapas. Chegou a terminar em nono lugar por duas vezes, nos GPs dos EUA e de São Paulo.

"Mais anúncios sobre a escalação completa da equipe para 2025 serão feitos no devido tempo", informou a Red Bull, no mesmo comunicado.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.