'Dunga foi condenado pela imprensa, mas não é essa pessoa sisuda', diz diretor de série

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Dunga foi o melhor jogador da final da Copa de 1994, contra a Itália, e ergueu a taça como capitão da seleção brasileira com um sorriso no rosto, imagem que está gravada na história do futebol. É comum, contudo, que as pessoas lembrem do ex-volante como uma pessoa mal-humorada, muito em razão da memória mais recente do embate entre ele e parte da imprensa durante a Copa do Mundo de 2010, quando era treinador da seleção.

Desmistificar essa visão que se tem a respeito do capitão do tetra é um dos objetivos da minissérie documental "Brasil vs Dunga - Futebol em Pé de Guerra", dirigida por Fernando Acquarone, que estreia às 20 horas desta quinta-feira, no SporTV. A produção mostra, em três episódios, a redenção do ex-jogador, que teve de lidar com críticas públicas desde a Copa de 1990, na qual foi apontado como o rosto do fracasso brasileiro pela mídia e torcedores.

"Dunga é um cara que sempre apanhou, desde criança foi desacreditado. Como jogador foi condenado pela imprensa. Isso nunca vai sair. O rancor é difícil de sumir da noite para o dia", diz Acquarone ao Estadão. "A gente tem essa imagem dele, de ser uma pessoa bronca, sisuda. Mas ele foi super aberto. Acho que ninguém tinha perguntado antes. Essa relação com a imprensa para ele foi muito difícil. A gente explora isso no nome da série. Isso já dá o clima da batalha que o Dunga travou tanto com torcedores quanto com a imprensa", afirma.

Os dedos apontados após 1990 tiveram impacto profundo no gaúcho de Ijuí. O período iniciado ali e encerrado apenas com o tetra, em 1994, foi chamado pela imprensa de "Era Dunga", para dizer que o Brasil não jogava mais o futebol ofensivo pelo qual era conhecido e havia se tornado cauteloso, defensivo.

"Muita gente questiona a qualidade técnica do Dunga. Esse lance do futebol retranqueiro. Você não passa quatro décadas na seleção brasileira, sendo juniores, ganhando Copa América em 1989, indo para três Copas do Mundo, ganhando Copa das Confederações como treinador, sendo um pereba", pontua o diretor.

No primeiro episódio do documentário, Dunga conta que ficou tão triste que, ao voltar para o Rio Grande do Sul depois da eliminação para Argentina nas oitavas de final, bebeu noite adentro ao lado do pai e passou mal no dia seguinte.

Em outro momento, ele revela o quanto foi afetado pela situação. "Depois da Era Dunga, um negócio estranho comigo. Quando eu vejo uma câmera, uma máquina fotográfica, dificilmente eu consigo sorrir. Já me dá um negócio psicológico. Aí depois que sai a câmera, já começam a dar risada: 'por que com a câmera você não dá risada?'. Pode ser um bloqueio, conseguir viver com isso é muito difícil", diz o ex-volante.

A série conta o início do capitão do tetra no futebol e mostra que desde criança ele foi desacreditado por causa de suas características físicas. Mesmo assim, construiu o que Acquarone chama de uma "relação umbilical" com a seleção brasileira, que começou ainda nos juniores e passou por três Copas do Mundo como jogador (1990, 1994 e 1998) e uma como treinador, em 2010.

"A série resgata essa história de superação, de um jogador dedicado. O apelido dele é Dunga, já é uma superação. Imagina, ele era baixinho, gordo, perna torta, orelhudo, ninguém acreditava que ele fosse ser jogador de futebol. Sempre remou contra a maré, é um cara que nunca desistiu. A minissérie explora esse arco dramático", diz Acquarone.

"O Dunga é um jogador que sempre dividiu opiniões, mas, entre os jogadores, ele sempre foi unanimidade. Isso é muito legal. A gente explora essa relação com a amarelinha. Quando você pensa no Dunga, ele inevitavelmente está de amarelo. É um relação parecida com a do Zagallo", conclui.

A produção também mostra a consciência social do ex-jogador. Foram gravadas ações com uma visita ao Quilombo Santa Luzia, na periferia de Porto Alegre, conhecido por prestar apoio à comunidade LGBT+ e liderado por Morgana Alves.

Dunga esteve no local para distribuir cestas básicas. "Ele é consciente que cada pessoa tem sua própria história, escolhas e dores. Ele não tem preconceito, enxerga o ser humano de igual para igual. Desmistifica totalmente essa imagem que a imprensa vem passando há anos", afirma Acquarone.

O legado de Dunga no futebol italiano é outro objeto da série. O italiano Roberto Baggio, que foi companheiro do ex-volante na Fiorentina e se tornou rival na final da Copa de 1994, é um dos entrevistados e relembra alguns episódios divertidos, como quando pediu ao amigo brasileiro se havia como aprender a batida de falta de Zico.

"O interessante é que os dois moravam na mesma casa. Uma casa de dois andares com suas famílias. Eles viviam juntos. Tinham um companheirismo gigante. Foi muito difícil para eles depois quando se reencontraram na final de 94, pela amizade e carinho que cada um tem. Depois da cobrança de pênalti, você vê que eles estão abraçados."

Baggio perdeu o pênalti que decretou o tetra brasileiro, e a imagem é a mais lembrada por ser a última ação da partida. A cobrança anterior, contudo, foi de Dunga. Se ele perdesse aquele pênalti, sabia que daria argumentos aos criadores da "Era Dunga", por isso Acquarone acredita que este seja o ponto mais dramático da carreira do tetracampeão. "Imagina o que acontece se ele erra aquele pênalti. A pressão era colossal. O próprio Dunga lembra que a caminhada até a marca parece interminável."

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.