Monza demite o técnico Alessandro Nesta após apenas 1 vitória em 17 jogos no Italiano

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Lanterna do Italiano, o Monza demitiu nesta segunda-feira o técnico Alessandro Nesta, que conseguiu somente 1 vitória nas 17 rodadas do Campeonato Italiano. No domingo, o Monza perdeu, em casa, para a Juventus por 2 a 1. Ex-técnico do Verona, Salvatore Bocchetti foi contratado para substituir Nesta e assinou até a temporada 2026/2027.

Nesta tem 48 anos, chegou ao Monza em junho e conseguiu sua única vitória em outubro, quando o time derrotou o Verona por 3 a 0. Antes do Monza, Nesta foi técnico do Miami, do Perugia, do Frosinone e do Reggiana. Após iniciar a carreira como treinador em 2015, ele ainda não conquistou nenhum título.

Como jogador, Nesta teve uma carreira gloriosa. O ex-zagueiro começou a campanha vitoriosa da Itália na Copa do Mundo de 2006 como titular, mas se machucou no terceiro jogo da fase de grupos, deu lugar a Marco Materazzi e não voltou a jogar no Mundial.

Nascido em Roma, Nesta foi revelado pela Lazio, mas brilhou intensamente no Milan, clube no qual conquistou duas Liga dos Campeões, um Mundial, dois Italianos e duas Supercopas da Europa.

Especialista na defesa, Nesta conseguiu montar um time com esse setor equilibrado. O Monza sofreu 23 gols, somente 4 a mais dos que a líder Atalanta. O problema é a produção ofensiva, já que o time conseguiu fazer apenas 15 gols, ostentando o segundo pior ataque da competição, melhor apenas do que o Genoa (14). Sob nova direção, o Monza tenta sua segunda vitória no Italiano no domingo, contra o Parma, 15º do campeonato.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.