Tenista australiano, campeão de duplas em Grand Slams, é suspenso provisoriamente por doping

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O tenista australiano Max Purcell, 12º do ranking de duplas da ATP, está suspenso provisoriamente por doping. A Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira que o jogador de 26 anos admitiu ter violado o Programa Antidoping do Tênis "relacionado ao uso de um método proibido".

O campeão de duplas em Wimbledon (2022) e do US Open (2024) postou um comunicado no Instagram dizendo que "recebeu sem saber uma infusão intravenosa de vitaminas acima do limite permitido de 100 ml". Segundo Purcell, ele disse à clínica médica que a infusão precisava ser inferior a 100 ml porque ele era um tenista profissional, mas os registros que recebeu mostraram que a dose foi acima desse volume.

"Essa notícia foi devastadora para mim porque me orgulho de ser um atleta que sempre garante que tudo seja seguro pela Wada (Agência Mundial Antidoping)", afirmou Purcell. "Forneci essas informações voluntariamente ao ITIA e fui o mais transparente possível ao tentar deixar toda essa situação para trás."

A ITIA divulgou que a suspensão entrou em vigor em 12 de dezembro, e o tempo cumprido sob suspensão provisória será creditado em qualquer sanção futura. A duração da pena não foi especificada.

Purcell não pode jogar, treinar ou participar de qualquer evento de tênis autorizado ou sancionado pelos membros da ITIA. Ele não foi listado entre os inscritos do Aberto da Austrália, e a ITIA não informou se a ausência no sorteio do torneio que começa em 12 de janeiro foi devido à sanção.

A nova violação de doping no tênis ocorre poucas semanas depois de a polonesa Iga Swiatek, número 2 do mundo, ser suspensa por um mês após testar positivo para a substância proibida trimetazidina.

O líder do ranking masculino, o italiano Jannik Sinner, vencedor de dois Grand Slams em 2024, foi inocentado depois de testar positivo duas vezes para vestígios de um esteroide anabolizante em março, com a Agência Mundial Antidoping recorrendo da decisão. O caso ainda será avaliado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.