Réveillon 2025: clubes lançam camisas especiais para a data e miram receita no fim de ano

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Engana-se quem pensa que a busca por receita acaba com o fim da temporada do futebol. Aproveitando as datas comemorativas do final do ano, clubes lançam camisas especiais, visando o faturamento com a alta de vendas para presentes, além dos uniformes em branco para o ano novo.

A brasileira Volt Sports criou uma linha branca de réveillon para os 11 clubes aos quais é fornecedora. Todas são brancas com acabamentos em cores comuns para a época, como prata e dourado.

"São camisas especiais e com tiragem limitada. Os uniformes especiais para as festas de fim de ano viraram tradição para as equipes que patrocinamos. São camisas que contam com conceitos diferentes dos uniformes tradicionais, mas que agradam muito aos torcedores. Este é mais exemplo de projeto para que agrega ao catálogo dos clubes e potencializa o mix de produtos oferecidos", comenta Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt, patrocinadora de América-MG, Avaí, Botafogo-SP, CRB, Criciúma, Fortaleza, Joinville, Remo, Santa Cruz, Vila Nova e Vitória.

"É a primeira vez que lançamos. Além de ser uma edição limitada, traz a paixão pelo clube para dentro das festas familiares e alimenta o amor da torcida. Como marketing, acreditamos que endossar projetos disruptivos como esse é uma forma de nos aproximarmos dos torcedores, além de movimentar novas receitas para o Botafogo", Laura Louzada, gerente de marketing da SAF do Botafogo-SP.

Parceiro da Diadora, o Coritiba aproveitou a estrutura da sua própria empresa de confecções, a 1909, que já produziu os uniformes de jogo, para criar modelos de virada de ano. "Usar licenciados é um mecanismo extremamente importante para aumentar o mix de produtos e atrair o público. É um modelo que sai um pouco do âmbito esportivo, agrada aos torcedores e nos ajuda a manter o estreitamento com a torcida em um período sem jogos oficiais", comenta Henrique Aguiar, gerente de novos negócios do Coritiba.

Além da Volt, há clubes que também entraram na onda. Alguns deles são Bahia, CSA e Goiás, todos com fornecedoras próprias - Esquadrão, Azulão, e Green. Entretanto, a primeira, do clube baiano, deve ser encerrada, já que os times do Grupo City costumam firmar parcerias com a Puma.

O modelo do Goiás segue, ainda, uma ideia retrô, com aplicação do primeiro escudo e patches para relembrar as origens do clube. "Esta camisa é nossa forma de estar ainda mais próximo ao torcedor em um momento tão especial, de agradecer por todo o apoio que recebemos neste ano, e também de mostrar que vamos seguir ainda mais unidos no ano que vem", comenta a diretora de marketing do Goiás, Jéssica Rezende.

No Fluminense, um modelo lançado em 4 de novembro comemorou um ano do título da Libertadores, conquistado contra o Boca Juniors, no Maracanã. Já o Sport criou uma camiseta com patches personalizáveis dos momentos do clube em 2024.

"O ano foi muito marcante, contemplando desde o 44º título pernambucano até o jogo que nos coroou com o nosso tão sonhado acesso. Campanha dentro de campo com mais de 100 gols, lançamento da nova mascote Nina, a volta do torcedor a Ilha do Retiro e muitas outras campanhas que o clube realizou neste ano", disse Roger Lopes, diretor de arte do marketing do clube.

Tanto cariocas quanto pernambucanos são patrocinados pela Umbro, mas a empresa não participou desses modelos. Já no Grêmio, a fornecedora fez parceria com o artista Killa Villa para um design em homenagem a cantos da torcida gremista.

Outra ação é do Flamengo, também com uma camisa de réveillon. Entretanto, a camisa é produzida e distribuída em parceria com o Mercado Livre, que vende de forma exclusiva.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.