João Fonseca e Thiago Wild são convocados para defender Brasil na Copa Davis

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Nome do momento no tênis brasileiro, João Fonseca foi convocado nesta segunda-feira para integrar a equipe nacional em confronto da Copa Davis, entre os dias 1 e 2 de fevereiro. A lista de chamados do capitão Jaime Oncins tem também os retornos de Thiago Wild e Matheus Pucinelli e a ausência de Thiago Monteiro.

O Brasil enfrentará a França fora de casa, no Palais des Sports Jean Ros, na cidade de Orleans, pela primeira rodada da fase classificatória. O time brasileiro busca a vitória para avançar à segunda rodada, quando enfrentaria o vencedor do duelo entre Croácia e Eslováquia em setembro. Os vencedoras da segunda rodada vão garantir vaga nas Finais.

Fonseca, atual 113º do mundo, foi chamado pela terceira vez. Na temporada passada, ele foi convocado para todos os confrontos disputados pelo Brasil, com destaque para suas boas atuações contra Itália, Holanda e Bélgica na fase de grupos das Finais da Davis fase final. O carioca de apenas 18 anos vem de dois títulos consecutivos, o Torneio Next Gen e o Challenger de Camberra, no fim de semana.

"Temos jogadores vindo de momentos diferentes e o João está numa fase especial. No ano passado ele nos ajudou bastante na participação da fase final da Copa Davis e vem colecionando títulos importantes nessa virada de ano. Tenho certeza que isso trará uma confiança maior para todo o time", comentou Jaime Oncins.

Fonseca deve dividir a tarefa de jogar as partidas de simples com Thiago Wild, número 1 do Brasil e atual 76º do mundo. Wild ficou fora da Davis ao longo de toda a temporada passada ao pedir dispensa do duelo contra os suecos, no início do ano. Na sequência, foi preterido nas convocações para a fase final da competição.

Wild não integrava a equipe nacional desde setembro de 2023, quando defendeu o Brasil contra a Dinamarca, na primeira rodada. Além dele, também retorna ao time Matheus Pucinelli, atual 300º do mundo. Ele não era chamado desde fevereiro de 2023, quando esteve no grupo que enfrentou a China pelos playoffs. Está em sua quarta convocação para a Davis.

A maior mudança na escalação é a ausência do experiente Thiago Monteiro, 106º do mundo. Ele foi referência da equipe nos últimos anos. De acordo com Oncins, a baixa se deve ao estilo de jogo do brasileiro, que não se encaixaria no piso rápido de quadra coberta escolhido pelos anfitriões franceses.

"Escolhi esses nomes pensando nas condições que vamos enfrentar na França, já que Wild e Fonseca têm estilos que se encaixam no carpete com quadra coberta", comentou Oncins, que destacou o retorno de Pucinelli e o retorno da dupla formada por Rafael Matos e pelo veterano Marcelo Melo. "Ainda temos o retorno do Pucinelli, que sempre agrega bastante ao grupo. Já o Matos e o Melo têm apresentado bastante entrosamento no circuito de duplas. Por isso acredito que essa é a equipe certa para fazer frente aos nossos adversários." Matos é o atual 36º colocado no ranking de duplas da ATP enquanto Melo é o 39º.

Será a sexta vez que brasileiros e franceses vão se enfrentar na Davis, com retrospecto de duas vitórias para o Brasil e três para os franceses. A última aconteceu em 2000, quando os brasileiros, liderados por Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni e pelo próprio Oncins, venceram por 4 a 1 em Florianópolis.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.