Em jogo de líderes de conferências, Cavaliers derrubam série invicta do Thunder na NBA

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No jogo que reuniu as duas melhores equipes da temporada regular da NBA, o Cleveland Cavaliers mostrou força na noite desta quarta-feira e acabou com a série invicta do Oklahoma City Thunder ao vencer por 129 a 122, diante de sua torcida. O Thunder vinha de 15 vitórias consecutivas, uma das maiores séries do campeonato.

Os dois times são os líderes das conferências. Com o resultado, os Cavaliers ampliaram a vantagem no Leste, com 32 vitórias e quatro derrotas. Trata-se da equipe que somou mais triunfos e menos revezes até agora, se tornando forte candidata ao título. O Thunder é o primeiro colocado do Oeste, com retrospecto de 30/6.

A partida dos candidatos ao título foi marcada por 30 mudanças na liderança do placar. E o Thunder saiu na frente, ao encerrar o primeiro quarto na ponta, apesar de jogar fora de casa. A reação do Cleveland veio forte no segundo período. O terceiro foi o mais equilibrado. E o quarto contou com um último e decisivo esforço dos Cavaliers.

Os anfitriões foram liderados por Jarrett Allen e seus 25 pontos e por Evan Mobley, responsável por 21. Ambos terminaram a partida com um "double-double". Allen anotou 11 rebotes enquanto Mobley registrou 10 neste quesito, além de sete assistências. Darius Garland contribuiu com 18 pontos e o reserva Max Strus, com 17.

Pelo Thunder, o destaque mais uma vez foi Shai Gilgeous-Alexander, cestinha da partida, com 31 pontos. Jalen Williams ajudou com 25 e Isaiah Hartenstein se aproximou de um "triple-double": 18 pontos, 11 rebotes e oito assistências. Apesar da boa atuação do trio, o Thunder sofreu sua primeira derrota desde o dia 1º de dezembro.

Reagindo gradualmente na temporada, o Milwaukee Bucks bateu o San Antonio Spurs por 121 a 105, com a presença de Giannis Antetokounmpo, que havia levado três pontos na mão ao fim da última partida. Titular nesta quarta, o astro grego quase alcançou dois dígitos em três fundamentos diferentes: 25 pontos, 16 rebotes e oito assistências.

Damian Lillard também se destacou, com 26 pontos e oito assistências. Pelos Spurs, Keldon Johnson liderou com 24 pontos, sendo seguido por Chris Paul (18) e Harrison Barnes (14). Victor Wembanyama obteve um "double-double" de 10 pontos e 10 rebotes.

Com a segunda vitória consecutiva, os Bucks aparecem na quinta colocação do Leste, com 19 vitórias e 16 derrotas. Os Spurs figuram em 10º no Oeste, com 18/19.

Se Antetokounmpo esteve em quadra, Nikola Jokic foi baixa novamente no Denver Nuggets. Mesmo sem o astro sérvio, os Nuggets superaram o Los Angeles Clippers por 126 a 103, em casa. A equipe anfitriã foi comandada por Jamal Murray (21 pontos e nove assistências) e Russell Westbrook (19 pontos e oito assistências).

Pelos Clippers, o destaque foi Norman Powell, autor de 30 pontos. James Harden contribuiu com 16 pontos. Kawhi Leonard foi o maior desfalque dos visitantes, que ocupam o sétimo lugar do Leste, com 20 vitórias e 17 derrotas. Os Nuggets ocupam o quarto lugar, com 21/15.

Confira os resultados da noite desta quarta-feira:

Indiana Pacers 129 x 113 Chicago Bulls

Cleveland Cavaliers 129 x 122 Oklahoma City Thunder

Philadelphia 76ers 109 x 103 Washington Wizards

Brooklyn Nets 98 x 113 Detroit Pistons

New York Knicks 112 x 98 Toronto Raptors

New Orleans Pelicans 100 x 119 Portland Trail Blazers

Denver Nuggets 126 x 103 Los Angeles Clippers

Milwaukee Bucks 121 x 105 San Antonio Spurs

Acompanhe os jogos desta quinta-feira:

Detroit Pistons x Golden State Warriors

Orlando Magic x Minnesota Timberwolves

Cleveland Cavaliers x Toronto Raptors

Memphis Grizzlies x Houston Rockets

Dallas Mavericks x Portland Trail Blazers

Phoenix Suns x Atlanta Hawks

Utah Jazz x Miami Heat

Los Angeles Lakers x Charlotte Hornets

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.