Com time alternativo, Vasco cede empate ao Nova Iguaçu na estreia do Campeonato Carioca

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O Vasco estreou no Campeonato Carioca com um modesto empate por 1 a 1 diante do Nova Iguaçu, na tarde deste sábado, em São Januário, no Rio, apesar de o adversário ter sido o mandante do confronto. O lateral-direito Paulinho Silva marcou o gol vascaíno, mas o lateral-esquerdo Sidney devolveu na mesma moeda, marcando para o Nova Iguaçu. Com o resultado, ambos somam um ponto na tabela de classificação.

O time cruzmaltino entrou em campo com jogadores da base e que retornaram de empréstimo. Nem mesmo o técnico Fábio Carille esteve à beira do gramado, com Ramon Lima, do sub-20, comandando o time. A programação é utilizar os titulares apenas da quarta rodada em diante. Assim, é possível observar alguns jogadores, como Paulinho Silva e o meia Maxsuell Alegria, que tiveram boas atuações.

A primeira oportunidade foi do Vasco, com o lateral-direito Paulinho Silva. Ele ficou com sobra no meio-campo, avançou bem e arriscou de longe, mas o chute saiu rasteiro e fraco. Depois, GB fez boa jogada, invadindo a área e acionando Maxsuell Alegria, que chutou de primeira, mas para fora.

O Nova Iguaçu conseguiu responder na bola parada. João Lucas cobrou falta da direita, colocada, levando muito perigo para o goleiro Léo Jardim. O Vasco voltou ao ataque com Maxsuell Alegria, que driblou o marcador pela esquerda e chutou cruzado. A bola chegaria até Bruno Lopes na pequena área, mas Lucas Maticoli fez boa defesa.

Quando tudo indicava placar zerado no primeiro tempo, o Vasco marcou o gol aos 39 minutos. Serginho puxou três jogadores na marcação no lado direito, mas mesmo assim a bola acabou sobrando para Bruno Lopes. Ele foi até a linha de fundo, invadindo a área, e chutou cruzado. O goleiro defendeu, mas no rebote Paulinho Silva estava atento para completar. Ainda deu tempo para GB quase marcar um golaço de bicicleta.

Logo no começo do segundo tempo, o Nova Iguaçu chegou ao ataque com Gabriel Pinheiro, que chutou forte e a bola bateu no braço de Paulinho Silva. O árbitro marcou pênalti, mas após revisão no VAR, anulou a marcação por entender que a bola primeiro bateu na cintura do jogador vascaíno.

Mais organizado no segundo tempo, sem deixar tantos espaços na defesa, o Nova Iguaçu passou a incomodar o Vasco e chegou ao empate aos 17 minutos, em jogada de escanteio. Após a cobrança, o lateral Sidney subiu sozinho na segunda trave para cabecear firme e marcar o gol.

Com várias mudanças, o ritmo de jogo caiu na reta final. O Nova Iguaçu foi quem esteve mais próximo da vitória em chute cruzado de Lucas Cruz já nos últimos minutos. Avellar respondeu para o Vasco com chute forte da intermediária, mas o placar terminou mesmo empatado.

O Vasco volta a campo na quinta-feira, às 21h30, quando recebe o Bangu em São Januário, desta vez como mandante, pela segunda rodada. Já o Nova Iguaçu duela com o Sampaio Corrêa na quarta-feira, às 18h30, novamente como mandante, mas no Laranjão, em Nova Iguaçu (RJ).

FICHA TÉCNICA

NOVA IGUAÇU 1 X 1 VASCO

NOVA IGUAÇU - Lucas Maticoli; Gabriel Pinheiro, Renan, Mateus Müller (Ramon Pereira) e Sidney; Jorge Pedra (Fernandinho), Igor Guilherme e João Lucas (Lucas Cruz); Xandinho, Philippe Costa (Victor Rangel) e Andrey Dias. Técnico: Carlos Vitor.

VASCO - Pablo; Paulinho Silva, Lyncon, Luiz Gustavo e Victor Luis; Zé Gabriel (Lucas Eduardo), De Lucca (JP) e Maxsuell Alegria; Serginho (Riquelme), GB e Bruno Lopes (Andrey). Técnico: Ramon Lima.

GOLS - Paulinho Silva, aos 39 minutos do primeiro tempo; Sidney, aos 17 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Andrey Dias (Nova Iguaçu) e Maxsuell Alegria (Vasco).

ÁRBITRO - Carlos Tadeu Ferreira de Castro.

RENDA - R$ 462.506,00.

PÚBLICO - 9.924 pagantes (9.699 presentes).

LOCAL - São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.