João Fonseca: conheça a história da nova estrela do tênis brasileiro

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Nova estrela do tênis brasileiro, João Fonseca vem ganhando as manchetes nas últimas semanas em razão das 14 vitórias consecutivas, dos dois títulos seguidos e da grande estreia no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, nesta terça-feira. O sucesso do jovem tenista, de apenas 18 anos, vem sendo moldado nos últimos anos a partir do trabalho da sua família, fanática por esportes, de uma equipe estruturada e até com ajuda indireta da lenda suíça Roger Federer.

Mas o caminho até a vitória sobre o russo Andrey Rublev, número nove do mundo, nesta terça, contou com obstáculos e caminhos que apontavam para direções completamente diferentes. Antes do tênis, Fonseca quase optou por seguir carreira no futebol. E, antes de brilhar nas últimas semanas no circuito, ele quase largou tudo para jogar tênis universitário nos Estados Unidos, longe dos holofotes da mídia e da Associação dos Tenistas Profissionais, a ATP.

"Até os 11 anos, eu era mais da escolinha de futebol do que do tênis. Até que um dia tive uma lesão mais dura, um tombo muito feio no futsal. Botei na minha cabeça que era um esporte muito perigoso, de muito impacto. E fui focando no tênis. Me apaixonei pelo esporte", diz o jovem atleta, torcedor do Flamengo.

O futebol foi apenas uma das diversas modalidades que ele testou antes de escolher definitivamente pelo tênis. Entrar no mundo dos esportes era algo praticamente inevitável para o carioca, uma vez que a prática esportiva é quase uma regra em sua família. A mãe joga vôlei (chegou a ser profissional), pratica kitesurf e pedala. O pai também gosta de ciclismo e kitesurf, além de surfar.

Os dois irmãos seguem o mesmo roteiro. Em comum a quase todos está o tênis, sempre de forma amadora. Fonseca é o primeiro da família a levar o esporte para um outro nível. "Minha família é muito esportista. Cresci fazendo todos os esportes possíveis."

ESTRUTURA FAMILIAR

Esportistas amadores, os pais de Fonseca tem larga experiência em gestão profissional e atuam diretamente na carreira do jovem tenista. Christiano Fonseca Filho é do mercado financeiro e é sócio cofundador da IP Capital. Roberta Fonseca, a mãe do tenista, já organizou evento esportivos. Eles cuidam da gestão da carreira de Fonseca, com presença constante nos torneios.

Os recursos da família ajudaram Fonseca a construir uma equipe técnica consolidada, estrutura até incomum para tenistas tão jovens. Seu time é encabeçado pelo técnico Guilherme Teixeira, com o apoio do fisioterapeuta Egídio Magalhães Júnior e do preparador físico Emmanuel Jimenez.

Pelo menos dois deles acompanham Fonseca em todos os torneios do calendário, o que é quase um luxo no tênis brasileiro. Para efeito de comparação, Beatriz Haddad Maia, número 1 do Brasil e Top 20 do mundo, precisou de anos de circuito para ter uma equipe que a acompanhasse em quase todas as competições.

Os impedimentos são, como de costume, os custos elevados de bancar dois ou três profissionais em torneios pela Europa, Ásia e Estados Unidos. O tenista precisa pagar passagens aéreas, diárias de hotel, alimentação e transporte local dos membros de sua equipe, além do salário. E tudo isso com um câmbio nada favorável.

Com seu técnico, Fonseca já tem uma relação estabelecida no circuito. Guilherme Teixeira trabalha com o adolescente desde os 12 anos de idade. "O Guilherme é quase um pai pra mim. Tive a sorte de conhecê-lo quando eu tinha 12 anos e treinava no Country Club (de Ipanema, no Rio de Janeiro)", conta o tenista. "Converso com ele sobre qualquer coisa, só tenho a agradecer por tê-lo na minha vida. Essa relação entre técnico e jogador é muito importante para os dois, não só para o atleta."

ROGER FEDERER

Em seu caminho até o tênis profissional, o jovem brasileiro conta com um apoio de peso. Seu principal patrocinador é a ON, empresa de artigos esportivos que tem como um dos sócios ninguém menos que Roger Federer. A parceria, algo quase exclusivo no mundo do tênis, começou em 2023. Somente três tenistas são apoiados atualmente pela ON. Um deles é Fonseca. Os outros são a polonesa Iga Swiatek, ex-número 1 do mundo, e o americano Ben Shelton, maior aposta do tênis americano dos últimos anos.

"É uma exclusividade imensa. Eu tinha outras propostas, mas botei na minha cabeça que escolheria essa pela exclusividade e por ser uma marca nova", afirmou Fonseca, que tem Federer como sua principal referência no tênis.

Nesta terça, o brasileiro até citou o suíço após vencer Rublev. "É como o Roger diz: talento não supera o trabalho duro. E tanto eu como todo o meu time sabemos disso", declarou.

RIO OPEN

Fonseca começou a atrair os olhares do mundo do tênis no Rio Open do ano passado, quando surpreendeu ao alcançar as quartas de final, diante de sua torcida. O resultado mudou a trajetória do brasileiro no esporte. Confiante após o bom resultado, ele decidiu rejeitar um convite para jogar por uma universidade americana para se dedicar ao circuito profissional de tênis.

A opção foi considerada até o fim do ano passado. O resultado no Rio Open era o que faltava para Fonseca optar pelo esporte profissional. Ele vinha de uma trajetória sólida também no juvenil, no qual foi campeão do US Open e número 1 do mundo, na temporada 2023. Um ano antes, foi decisivo para o Brasil conquistar a Copa Davis Júnior.

SONHOS

Ao contrário de outros tenistas, Fonseca não esconde que seu sonho é virar número 1 do mundo no futuro. Portanto, quer seguir os passos de Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros e ex-líder do ranking. "O Guga é uma grande inspiração, não só no tênis, mas nos outros esportes. Ele tem muito carisma, alegria e é onde eu quero chegar: número um do mundo", disse o jovem carioca.

Ao mesmo tempo, ele mostra pés no chão para viver o momento e aproveitar sua oportunidades de crescimento dentro e fora de quadra. "Acho que, como tudo na minha carreira, as coisas acontecem muito rápido. Depois do Rio Open, tudo mudou e eu fui aproveitando as oportunidades, mas sem pensar em um objetivo de ranking, mas em evoluir e aprender neste ano", disse Fonseca ao Estadão, no fim de 2024.

RESULTADOS

Depois de brilhar no Rio Open, Fonseca repetiu as quartas de final no Torneio de Bucareste, na Romênia, dois meses depois. E passou a alternar torneios de nível ATP com Challengers, competições de nível inferior, para ganhar experiência e preparo físico. Assim, venceu seu primeiro Challenger da carreira, na cidade americana de Lexington, em julho.

E voltou a ganhar os holofotes somente no fim do ano, quando venceu o Torneio Next Gen Finals, que reúne os oito melhores do mundo com até 20 anos de idade. Fonseca, com 18, era o mais novo. Derrubou favoritos e se tornou o primeiro sul-americano a levantar o troféu. No mesmo embalo, foi campeão do Challenger de Camberra, já na Austrália, na primeira semana do ano.

Na sequência, venceu suas três partidas no qualifying do Aberto da Austrália, a fase preliminar que concede as últimas vagas na chave principal do Grand Slam. Fonseca venceu as três sem perder um set sequer e sem ter o saque quebrado. Agora, com a vitória sobre Rublev na chave principal, ele soma 14 vitórias consecutivas, sendo nove delas sem perder sets.

REPERCUSSÃO

Fonseca vem chamando atenção dos especialistas e dos astros do circuito desde 2023. No fim daquele ano, o sérvio Novak Djokovic, recordista de títulos de Grand Slam, já fazia elogios ao jogo do jovem brasileiro. Nas últimas semanas, a lista aumentou com declarações positivas do americano Andy Roddick, ex-número 1 do mundo, da lenda alemã Boris Becker e do australiano Nick Kyrgios.

Em entrevista ao Estadão, o ex-tenista Fernando Meligeni classificou o tênis de Fonseca de "fenomenal". "Ele já é fenomenal jogando, mas ainda não é fenomenal em termos de resultados. Vamos descobrir exatamente em que nível está após o jogo contra Rublev", disse o comentarista da ESPN antes da estreia do brasileiro. "Se ele ganhar a partida, vamos descobrir que está mais à frente do que imaginávamos."

Lendário técnico de Gustavo Kuerten, Larri Passos também previu a vitória do brasileiro. "Assim que eu vi que ele iria enfrentar o Rublev, eu disse que ele iria ganhar. Eu acredito, sim, porque vem em um ritmo bom. E acho que dos bons você precisa ganhar na primeira rodada. Sempre disse isso ao Guga. Ele está num momento muito bom e tem grandes chances", exaltou o treinador.

RANKING

Em sua primeira temporada como profissional, em 2024, Fonseca se acostumou a dar saltos na lista que define os melhores do mundo. Ele começou o ano passado na 730ª colocação do ranking da ATP. Pelo bom resultado no Rio Open, ele saltou nada menos que 387 colocações, passando para o 343º posto.

As subidas se mantiveram constantes até terminar o ano na 145ª posição. Neste momento, ocupa oficialmente o 112º lugar. Mas deve ganhar colocações ao fim do Aberto da Austrália, entrando finalmente no Top 100, uma das primeiras grandes metas dos jovens tenistas. Pelas projeções, informais, Fonseca figura no momento no 98º lugar, superando o compatriota Thiago Monteiro, que temporariamente aparece em 99º.

Estas posições, contudo, oscilando ao longo da competição, que dura duas semanas. O ranking só voltará a ser oficialmente atualizado no dia 27 de janeiro, exatamente um dia após o fim da competição australiana.

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No Outubro Rosa, mês dedicado ao combate da doença, oncologista da Imuno Santos esclarece estratégicas de prevenção e tratamento

O que você faria se pudesse prever um tumor? Com o avanço da ciência e tecnologia, já é possível saber, antes mesmo da apresentação de sintomas, se uma pessoa tem ou não predisposição para a doença. Neste mês de conscientização do câncer de mama, que deve afetar mais de 73,6 mil mulheres no Brasil em 2025, segundo o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o rastreamento genético é uma potente aliada da medicina. 

A oncologista da Imuno Santos, Suelli Monterroso, explica que o exame é um complemento importante aos métodos tradicionais, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. ”O teste genético pode ser feito para identificar mutações hereditárias no DNA que possam evoluir para doenças cancerígenas, neurológicas e cardíacas. Isso permite escolhas estratégicas, como antecipação e aumento da frequência de análises de rastreamento, o que amplia as chances de cura em casos de detecção de tumores em estágios iniciais”, destaca.

Outra medida para quem possui alta probabilidade de ter neoplasia mamária, são as cirurgias preventivas redutoras de risco. A mastectomia, por exemplo, remove uma ou ambas as mamas e reduz em até 90% as chances do diagnóstico de câncer de mama em quadros de mutações genéticas ou forte histórico familiar. 

Homens também são afetados

Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a doença. No Brasil, desconsiderando  os tumores de pele não melanoma, é o que mais acomete mulheres. Apesar de representar apenas 1% dos casos, o sexo masculino também faz parte do universo de suscetívis a doença. O diagnóstico raro, se comparado a incidência no público feminino (1 a cada 8 mulheres), alerta para a importância da atenção redobrada. 

“A presença de um nódulo, geralmente duro, irregular e indolor, é o sintoma mais encontrado nos consultórios. Entretanto, os mamilos podem apresentar indícios como edema cutâneo na pele, dor, descamação, ulceração, secreção papilar e hiperemia. Por isso, é fundamental que todos criem o hábito de fazer o autoexame em momentos como o do banho, em que a sensibilidade é maior”, enfatiza a oncologista. 

Redução de mortalidade

De acordo com o Governo Federal, o câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor em mulheres no Brasil e em 2023 registrou mais de 20 mil óbitos pela doença. No entanto, graças a ampliação da faixa etária para a realização de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a tendência é que essa mortalidade seja reduzida. 

Agora, as mulheres de 40 a 49 anos têm direito a mamografia pelo SUS, mesmo que não apresentem anomalias. Outra novidade é que o rastreamento ativo será realizado a cada dois anos até os 74 anos de idade. Até então, o exame preventivo era obrigatório entre 50 e 69 anos. A ação de combate é fundamental, considerando que o envelhecimento é um fator de risco e cerca de 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nesta fase da vida. 

Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado mediante a biópsia. O tratamento adequado varia de acordo com o tipo e estágio do tumor, e pode consistir em procedimentos como cirurgia (cirurgia conservadora da mama ou mastectomia), quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR.