Grêmio atropela Goiás e dupla paulista chega nas oitavas da Copa São Paulo

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A terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior teve sequência na tarde desta quarta-feira, com três jogos simultaneamente. O Grêmio foi quem conquistou a classificação de forma mais tranquila para a próxima fase. Encarando o Goiás, os gaúchos venceram por 4 a 0, e agora aguardam o classificado entre Zumbi-AL e Red Bull Bragantino.

Além dele, dois paulistas se classificaram. Nos acréscimos da segunda etapa, Matheus Rocha classificou o Ituano ao marcar o gol do desempate, fechando a conta em 3 a 2 para cima do Fortaleza. Nas oitavas de final, o adversário será Vila Nova ou Corinthians.

Após empate por 1 a 1 no tempo normal, o Flamengo-SP eliminou o Ibrachina nos pênaltis, ao vencer por 3 a 0, levando a melhor no duelo paulista. Agora, enfrenta o Vasco na próxima fase. Pela manhã, o time carioca passou pelo Ceará, por 3 a 2, na capital. O Osasco Audax, em casa, eliminou o Athletico ao ganhar por 1 a 0 com gol de Marquinhos, que completou a bola para as redes com o braço. A arbitragem não viu o lance e validou o gol da classificação sob os protestos dos paranaenses.

Os últimos três duelos da terceira fase acontecem na sequência, ainda nesta quarta-feira. Às 18h30 para Palmeiras e Sport. Vila Nova-GO e Corinthians jogam às 19h15, enquanto o fechamento da rodada fica para Zumbi-AL e Red Bull Bragantino-SP, às 21h30.

Confira os jogos de quarta-feira:

11h

Audax-SP 1 x 0 Athletico-PR

Vasco-RJ 3 x 2 Ceará-CE

15h

Flamengo-SP 1 (3) x (0) 1 Ibrachina-SP

Grêmio-RS 4 x 0 Goiás-GO

Ituano-SP 3 x 2 Fortaleza-CE

18h30

Palmeiras-SP x Sport-PE

19h15

Vila Nova-GO x Corinthians-SP

21h30

Zumbi-AL x Red Bull Bragantino-SP

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.