Santos cumpre proposta ofensiva de Caixinha, bate o Mirassol e estreia com vitória no Paulistão

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A era Pedro Caixinha no Santos teve início com vitória em 2025. Cumprindo a promessa de adotar uma postura ofensiva, o time da Vila Belmiro fez a lição de casa em sua estreia, nesta quinta-feira, pelo Campeonato Paulista, e derrotou o Mirassol por 2 a 1.

O resultado deixa a equipe alvinegra ao lado do Guarani no Grupo B com um triunfo e três pontos somados. Já o Mirassol, que se encontra na Chave A, acumula seu primeiro revés. Os dois times voltam a campo no fim de semana pela competição. Os santistas visitam a Ponte Preta no domingo. No mesmo dia, a equipe do interior recebe o Água Santa.

Os dois gols santistas tiveram a marca do artilheiro santista em 2024. No primeiro tempo, Guilherme aproveitou passe de Soteldo para inaugurar o placar. Na etapa final, ele ampliou em cobrança de falta. Iury Castilho diminuiu.

O Santos seguiu à risca as ordens anunciadas por Pedro Caixinha e iniciou a partida imprensando o Mirassol. Marcando em bloco alto e apostando nas transições rápidas, a equipe mandante logo desarticulou a marcação rival e, com sete minutos, já tinha arriscado quatro chutes no gol adversário.

Acuado, o time do interior paulista não conseguia cadenciar o ritmo e passou a viver de contra-ataques para ameaçar o Santos. Com boa movimentação do venezuelano Soteldo, a proposta de não dar trégua ao adversário se manteve durante todo o primeiro tempo.

No entanto, um erro de passe santista no meio-campo quase originou um lance que teria status de gol histórico na Vila Belmiro para o Mirassol. Iury Castilho recuperou uma bola no círculo central e arriscou um arremate direto. Adiantado, o goleiro Gabriel Brazão recuou e, com um tapinha, evitou o que seria um golaço dos visitantes, aos 20 minutos.

Com o decorrer da partida, o confronto melhorou ainda mais e as chances aumentaram para os dois lados. Em nova cabeçada de Iury Castilho, Brazão voltou a fazer milagre. Do outro lado, Alex Muralha também precisou trabalhar em duas oportunidades para evitar que o Santos inaugurasse o placar.

Nos acréscimos, porém, o Santos acabou sendo premiado pela ousadia. Soteldo assumiu a função de articulador e deu belo passe para Guilherme. O atacante bateu da esquerda, a bola desviou na zaga e enganou Alex Muralha: 1 a 0 aos 48 minutos.

Tal como no primeiro tempo, a etapa complementar iniciou em alta voltagem. O Mirassol perdeu ótima chance ao ter três atacantes contra dois defensores e desperdiçou. Na sequência, Soteldo foi à frente e cruzou para Guilherme. Com o goleiro batido, ele cabeceou para fora.

Caixinha lançou mão de Thaciano no segundo tempo para explorar a necessidade do adversário de ir ao ataque e apresentou um Santos mais tático do que ousado. O Mirassol partiu para o tudo ou nada, mas pecou nas finalizações. O golpe de misericórdia veio aos 40 minutos. Cobrando falta, Guilherme acertou o canto de Muralha: 2 a 0. No fim, de pênalti, Iuri Castilho descontou.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 2 X 1 MIRASSOL

SANTOS - Gabriel Brazão; JP Chermont, João Basso (Zé Ivaldo), Luan Peres e Escobar (Souza); Rincón (João Schmidt), Diego Pituca e Lucas Braga (Thaciano); Soteldo (Leo Godoy), Guilherme e Wendel Silva. Técnico: Pedro Caixinha.

MIRASSOL - Alex Muralha; Lucas Ramon (Daniel Borges), Jemmes, João Victor e Zeca (Reinaldo); Neto Moura, Danielzinho e Chico Kim (Clayson); Iury Castilho, Guilherme Pato (Negueba) e Davó (Roni). Técnico: Euardo Barroca.

GOLS - Guilherme, aos 48 minutos do primeiro tempo e aos 40 minutos da etapa final. Iuri Castilho (de pênalti), aos 50 minutos.

CARTÕES AMARELOS - Luan Peres, Escobar (Santos); Neto Moura, Danielzinho e Reinaldo (Mirassol).

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues de Souza.

RENDA - R$ 469.972,50.

PÚBLICO - 10.379 pagantes.

LOCAL - Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.