Fluminense enfrenta o líder Maricá em busca de sua primeira vitória na temporada

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Sem vencer nas duas primeiras partidas do Campeonato Carioca, o Fluminense tentará desencantar na competição diante do líder Maricá, neste sábado, no estádio de Moça Bonita, pela terceira rodada da Taça Guanabara, a primeira fase do estadual.

No último jogo, o Fluminense enfrentou o Volta Redonda no estádio Raulino de Oliveira e perdeu por 1 a 0. Na estreia, empatou sem gols com o Sampaio Corrêa em Bangu, onde tem mandado seus jogos enquanto o Maracanã passa por reforma. Por outro lado, o Maricá ganhou o Boavista no estádio João Saldanha por 1 a 0 e chegou aos seis pontos porque na rodada de abertura tinha vencido por 2 a 1 o Botafogo.

Enquanto o grupo principal segue preparação no CT Carlos Castilho, o Fluminense continua com um elenco alternativo, repleto de atletas das categorias de base. Entre os nomes mais experientes estão o goleiro Vitor Eudes, o lateral-direito Guga, os zagueiros Manoel e Ignácio, e o volante Nonato.

Reforços para a temporada, o zagueiro Juan Freytes e o atacante Paulo Baya também fazem parte do grupo que está disputando o Carioca. O argentino fez sua estreia na última rodada, enquanto o ex-Goiás está sendo utilizado desde a primeira.

Para este terceiro jogo, o grande desfalque é Manoel. O experiente capitão foi expulso diante do Volta Redonda e a sua ausência é a grande dor de cabeça do técnico Marcão, que está à frente do time no início do estadual. Reservas na última partida, Esquerdinha e Rafael Monteiro disputam uma vaga na lateral-esquerda, enquanto Freytes e Ignácio devem formar a dupla de zaga.

Sem jogar desde abril, quando rompeu o ligamento cruzado anterior diante do Colo Colo-CHI, pela Libertadores, Lelê é a principal dúvida para o jogo. O atacante segue treinando com os companheiros, mas ainda não foi relacionado.

O técnico Marcão destacou a necessidade de conseguir vitórias no Carioca e elogiou o próximo adversário: "Vamos jogar contra uma equipe forte, bem organizada pelo Reinaldo. Mais do que nunca, precisamos do resultado."

O Maricá, que está disputando a elite do futebol carioca pela primeira vez, é o grande destaque neste início de temporada. Atual campeão da Série A-2 e da Copa Rio, o clube tem 100% de aproveitamento, liderando sozinho.

De volta após cumprir suspensão, o zagueiro Mizael tem chances de ser titular. Com isso, Felipe Carvalho corre risco de voltar ao banco de reservas. O restante do time deve ser o mesmo que entrou em campo nas duas primeiras rodadas.

O clube anunciou vários reforços para 2025 que encorparam o elenco do ano passado. No entanto, o técnico Reinaldo faz questão de valorizar a importância dos nomes que ficaram. Este ano, o "Tsunami" também terá pela frente a Série D do Brasileiro. Entre os principais atletas remanescentes do grupo de 2024, estão o goleiro Dida e o zagueiro Sandro Silva.

"A nossa maior contratação foi a manutenção de 80% do grupo. Chegaram atletas internacionais que agregaram ainda mais o nosso elenco. O nosso ponto forte é o coletivo. Eu valorizo muito isso, os atletas que iniciam, os atletas que entram depois, os que não vão para jogo mas durante a semana fazem o nível do treinamento crescer e geram competitividade. Estou muito satisfeito com o nosso grupo de trabalho. O grupo é muito comprometido com a nossa forma de trabalhar e com minha ideia de jogo."

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE X MARICÁ

FLUMINENSE - Vitor Eudes; Guga, Ignácio, Freytes e Rafael Monteiro (Esquerdinha); Felipe Andrade, Nonato, Isaque e Riquelme Felipe; Paulo Baya e João Neto. Técnico: Marcão (interino).

MARICÁ - Dida; Magno Nunes, Mizael (Felipe Carvalho), Sandro Silva e João Victor; Bezerro, Walber, Ramon e Bruninho; Denilson e Jefferson. Técnico: Reinaldo.

ÁRBITRO - Thiago da Silva Ludugério.

HORÁRIO - 19h.

LOCAL - Estádio Moça Bonita, em Bangu, no Rio de Janeiro (RJ).

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.