Kauã Elias marca nos acréscimos e evita derrota do Fluminense para o líder Maricá no Carioca

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Mesmo utilizando um time alternativo, o início do Fluminense na Taça Guanabara tem sido decepcionante. Neste sábado sofreu para empatar por 1 a 1 com o Maricá no estádio de Moça Bonita, pela terceira rodada. O seu gol foi anotado, de pênalti, por Kauã Elias, aos 52 minutos do segundo tempo.

Em três jogos, o time das Laranjeiras não conseguiu vencer, só marcou um gol e somou dois pontos, aparecendo na 10ª posição na classificação da competição estadual. O novato Maricá, com sete pontos, é o líder isolado.

O primeiro tempo foi muito ruim tecnicamente, mas no segundo, o Fluminense melhorou, criou chances, mas não conseguiu marcar. Depois sofreu o gol num contra-ataque, num lance de desatenção da marcação. O empate saiu num pênalti cometido por João Victor em cima de Riquelme Felipe. Na cobrança, Kauã Elias, vestindo a camisa 9, bateu no contrapé do goleiro Dida.

Até agora, o Fluminense empatou sem gols na estreia com o Sampaio Corrêa, depois perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 e empatou com o Maricá. Pela quarta rodada, o Tricolor vai jogar fora de casa diante da Portuguesa, na quinta-feira, às 21h30. O Maricá vai jogar em casa diante do Nova Iguaçu um dia antes, às 15h45.

Além da presença do zagueiro Juan Freytas na vaga de Manoel, suspenso, o técnico Marcão também optou por Paulo Baya desde o início. Mas a principal novidade foi o atacante Canobbio, ex-Athletico, que se movimentou bastante e tomou a iniciativa do jogo.

O Fluminense ainda mostrou lentidão e não chegou com perigo no ataque. O Maricá pouco se arriscou, deixando a impressão de que respeitou a tradição do adversário. Só chutou uma vez com Denilson que exigiu boa defesa de Vitor Eudes.

No segundo tempo, o Fluminense voltou mais adiantado e nos primeiros minutos já tinha finalizado quatro vezes com perigo. Uma com Canobbio e três com Nonato. Aos 19 minutos ele soltou a bomba da frente da área e Dida espalmou.

Até então muito passivo, o Maricá conseguiu um contra-ataque fatal aos 27 minutos. Hugo Borges lançou Denilson em velocidade. Ele saiu do campo de defesa e seguiu até a grande área, onde bateu em diagonal com a perna esquerda. A bola, caprichosa, ainda tocou na trave antes de entrar.

Em seguida, Marcão aproveitou a parada técnica para pedir calma aos jogadores, além de reforçar várias vezes: "Vamos acreditar, amos que dá..." . Mas depois do gol, o Maricá recuou, armou duas linhas na frente da área, evitando as infiltrações e finalizações.

Mesmo assim, aos 37', Luan Brito apareceu sozinho na frente do gol, mas o goleiro Dida fez outra boa defesa. Sob pressão, o Maricá apenas se defendeu e sofreu o empate no final. Com categoria, Kauã Elias cobrou o pênalti e definiu o empate de 1 a 1.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 X 1 MARICÁ

FLUMINENSE - Vitor Eudes; Victor Hugo, Ignácio, Juan Freytes e Rafael Monteiro (Esquerdinha); Wallace Davi (Marlon), Nonato, Isaque; Paulo Baya (Luan Brito), Kauã Elias e Canobbio (Riquelme Felipe). Técnico: Marcão (interino)

MARICÁ - Dida; Magno Nunes, Mizael Monteiro, Sandro Silva (Felipe Carvalho) e João Victor; Vinícius Matheus, Bezerro e Gutemberg (Bruninho); Denilson, Jefferson (Matías Roskopf) e Hugo Borges (Walber). Técnico: Reinaldo.

GOLS - Denilson, aos 27, e Kauá Elias, aos 52 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Canobbio, Rafael Monteiro e Ignácio (Fluminense). Bezerro, Gutemberg, Vinícius Matheus e Jefferson (Maricá).

ÁRBITRO - Thiago da Silva Ludugério

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis

LOCAL - Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.