São Bernardo bate Red Bull Bragantino de virada e mantém 100% no Paulistão

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Em jogo movimentado de cinco gols, o São Bernardo venceu o Red Bull Bragantino por 3 a 2 neste domingo pela segunda rodada do Paulistão. Fabrício Daniel foi o destaque com dois gols em partida realizada no estádio Primeiro de Maio, em São Bernardo do Campo.

Com o resultado, o São Bernardo segue 100%, já que vinha de vitória na estreia diante do Água Santa, por 2 a 1. Assim, tem seis pontos e lidera o Grupo D, que ainda conta com Palmeiras, Ponte Preta e Velo Clube.

Já o Red Bull Bragantino segue sem pontuar, pois também perdeu na estreia para o Corinthians, por 2 a 1. Com isso, amarga a lanterna (4º) do Grupo B, que conta com Guarani, Santos e Portuguesa.

São Bernardo e Red Bull Bragantino protagonizaram um primeiro tempo bem movimentado e com quatro gols. A primeira chance foi dos mandantes, em chute cruzado de Guilherme Queiroz, mas Cleiton fez grande defesa.

Quem abriu o placar, porém, foi o Red Bull Bragantino, aos 21 minutos. Após tiro de meta, Henry Mosquera ficou com bola na direita, avançou e cruzou, encontrando Vinicinho para completar.

Mas o empate não demorou muito para sair. Aos 33 minutos, Fabrício Daniel arriscou de fora da área e acertou o cantinho para deixar tudo igual. Entretanto, aos 41 minutos, o Red Bull Bragantino voltou à frente com gol praticamente igual ao primeiro. Tiro de meta cobrado por Cleiton, Henry Mosquera ficou com a bola e cruzou, encontrando novamente Vinicinho.

Sem desistir, o São Bernardo quase empatou com Guilherme Queiroz. Cleiton defendeu e a bola ainda bateu na trave. Depois, o árbitro marcou pênalti após revisão no VAR e Léo Jabá converteu aos 49 minutos.

A etapa final começou da mesma forma: com gol. Aos sete minutos, Fabrício Daniel marcou seu segundo gol e deixou o São Bernardo na frente do placar: 3 a 2. Ele recebeu na entrada da área e chutou forte e rasteiro para vencer o goleiro.

A partir daí o jogo diminuiu de ritmo, apesar de várias mudanças dos dois times. Atrás do placar, o Red Bull Bragantino teve mais iniciativa, mas pecou nas finalizações, como nas chances de Isidro Pitta, que bateu fraco, e de Andrés Hurtado, para fora.

Já no final, duas chances perigosas. Guilherme Lopes limpou a marcação na esquerda da área, e chutou forte, mas para fora. Depois, Isidro Pitta cabeceou na trave. Com isso, a vitória do São Bernardo foi confirmada.

FICHA TÉCNICA

SÃO BERNARDO 3 X 2 RED BULL BRAGANTINO

SÃO BERNARDO - Alex Alves; Hélder, Matheus Salustiano e Pedro Carrerete (Augusto); Rodrigo Ferreira, Romisson (Kady), Lucas Lima e Pará; Léo Jabá (Lucas Rian), Guilherme Queiroz (Lucas Tocantins) e Fabrício Daniel (Hugo Sanches). Técnico: Ricardo Catalá.

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Eduardo Santos (Andrés Hurtado), Pedro Henrique, Lucas Cunha (Guilherme Lopes) e Juninho Capixaba; Jadsom Silva (André Júnior), Eric Ramires (Lucas Evangelista) e Gustavinho; Vinicinho (Eduardo Sasha), Henry Mosquera e Isidro Pitta. Técnico: Fernando Seabra.

GOLS - Vinicinho, aos 21, Fabrício Daniel, aos 33, Vinicinho, aos 41, e Léo Jabá, aos 49 minutos do primeiro tempo; Fabrício Daniel, aos sete do segundo.

CARTÃO AMARELO - Léo Jabá (São Bernardo).

ÁRBITRO - Gabriel Henrique Meira Bispo.

RENDA - R$ 35.400,00.

PÚBLICO - 1.018 pagantes.

LOCAL - Estádio Primeiro de Maio, em São Bernardo do Campo (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.