Corinthians bate Velo Clube no Paulistão, chega à 9ª vitória seguida e desperta farta esperança

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Corinthians dentro de campo é completamente diferente daquele dos bastidores políticos do Parque São Jorge. Nos limites das quatro linhas, a equipe tem dado desde o ano passado fartas esperanças para o torcedor que quer ver o time de volta ao topo. Neste domingo, uma nova demonstração foi dada na Neo Química Arena, em vitória por 2 a 1 sobre o Velo Clube pela segunda rodada do Paulistão. Talles Magno e Igor Coronado marcaram, mas, além deles, o técnico Ramón Díaz se destacou ao mostrar competência nas substituições para dar segurança ao time no momento mais complicado do jogo.

O resultado deixa o time do Parque São Jorge na liderança do Grupo A, com 6 pontos. Já o clube rio-clarense continua sem pontos e amarga a lanterna do Grupo D, o mesmo do Palmeiras. Na próxima quarta-feira, o Corinthians recebe, na Neo Química Arena, o Água Santa, às 19h30. O Velo Clube entra em campo um pouco mais cedo, às 18h30, em visita ao Red Bull Bragantino.

O Corinthians demonstrou superioridade desde os primeiros movimentos e aproveitou as fragilidades do Velo Clube para levar perigo. O gol até demorou para sair diante do volume apresentado pela equipe alvinegra. Aos 22 minutos, Igor Coronado cobrou falta com precisão, bateu pelo lado de fora da barreira e colocou os donos da casa em vantagem.

A equipe alvinegra levou alguns sustos no primeiro tempo, mas Donelli impediu que a equipe rio-clarense chegasse à igualdade. A intensidade da partida diminuiu consideravelmente, e o Corinthians controlou as ações para sustentar o placar até o fim dos primeiros 45 minutos.

Igor Coronado se destacou positivamente e tomou para si a liderança da equipe em campo. Yuri Alberto se mostrou pouco conectado com os movimentos propostos, mas articulação entre meio-campo e ataque evidencia que o Corinthians tem boas opções para a temporada, mesmo sem contar com todos os titulares até aqui.

Na volta do intervalo, o Velo Clube se mostrou proativo, elevou sua presença na defesa corintiana e criou mais oportunidades. A sorte, porém, parecia estar ao lado dos donos da casa. Aos 12 minutos, Carrillo estava pronto para ampliar o placar, mas sua finalização foi desviada com o braço pelo zagueiro Rafael Ribeiro, do Velo. A arbitragem não pestanejou e marcou o pênalti. Romero bateu mal, o goleiro defendeu e, no rebote, Bidu mandou para fora.

A resposta do time rio-clarense não tardou. Após cobrança de escanteio fechada de Léo Campos, Daniel Amorim subiu mais alto para cabecear e empurrar para a rede e igualar o marcador, aos 22 minutos. Foi o primeiro gol do Velo Clube contra o Corinthians na história.

Ramón, então, promoveu três alterações para fortalecer o meio-campo e dar maior ênfase ao ataque corintiano. Memphis saiu do banco para a vaga de Romero, Alex Santana entrou no lugar de Carrillo, e Igor Coronado saiu para a entrada de Talles Magno.

As substituições surtiram efeito. Aos 28, Bidu foi mais atento do que os defensores do Velo Clube, achou Talles Magno, que emendou um belo chute para recolocar o Corinthians à frente no placar e definir o resultado. Memphis e Pedro Raul tiveram chance de ampliar, mas desperdiçaram.

FIHCA TÉCNICA

CORINTHIANS x VELO CLUBE

CORINTHIANS - Donelli; Matheuzinho, Cacá, André Ramalho e Matheus Bidu; Raniele, Ryan (José Martínez), Carrillo (Alex Santana) e Igor Coronado (Talles Magno); Ángel Romero (Memphis) e Yuri Alberto (Pedro Raul). Técnico: Ramón Díaz.

VELO CLUBE - Dalton; Ferraz, Rafael Ribeiro, Marcelo Augusto e Itambé; Rennan (Léo Campos), Carlos Manuel (Lucas Duni) e Léo Baiano (Pedro Favela); Felipinho Barreto, Sillas (Jefferson Nem) e Daniel Amorim. Técnico: Guilherme Alves.

GOLS - Igor Coronado, aos 22 minutos do primeiro tempo; Daniel Amorim, aos 22, e Talles Magno, aos 28 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Léo Baiano e Itambé (Velo Clube); Raniele (Corinthians).

ÁRBITRO - Fabiano Monteiro dos Santos.

RENDA - R$ 2.626.828,00.

PÚBLICO - 42.508 torcedores.

LOCAL - Neo Química Arena, em Itaquera.

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.