Corinthians derrota Grêmio em jogo com duas expulsões e encara o São Paulo na final da Copinha

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Maior campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Corinthians está na final pelo segundo ano seguido e brigará pelo 12º título do torneio em clássico com o São Paulo. Nesta quarta-feira, o time alvinegro avançou à decisão ao derrotar o Grêmio por 1 a 0, na Arena Barueri, em jogo marcado por duas expulsões.

Na decisão, o Corinthians enfrentará o São Paulo no sábado, às 10h, no Pacaembu. Os rivais já se enfrentaram em uma decisão de Copinha em duas oportunidades. Em 2004, o time alvinegro levou a melhor (2 a 0), dando o troco da edição de 1993, quando a equipe tricolor venceu por 4 a 3.

Já ao Grêmio resta juntar os cacos e buscar o inédito título na temporada que vem. O time gaúcho, que havia eliminado o Palmeiras na fase anterior, tem dois vices. Em 2020, caiu para o Internacional nos pênaltis. Em 1991, levou 4 a 0 da Portuguesa.

O Grêmio iniciou a partida demonstrando mais atitude, buscando o ataque desde o começo. Logo nos primeiros minutos, teve sua primeira grande chance, mas o goleiro Kauê evitou o gol com uma defesa segura em finalização de Jeferson. No entanto, foi o Corinthians quem abriu o placar aos nove. Após escanteio cobrado por Denner pela esquerda, Bahia apareceu livre na área e cabeceou no canto, sem chances para o goleiro gremista.

O ritmo da partida seguiu tranquilo, sem grandes emoções. O Grêmio ainda criou algumas oportunidades, principalmente em bolas paradas. Gabriel Mec, em cruzamento da esquerda, cabeceou com força, mas Kauê fez outra boa intervenção. Pouco depois, Jeferson quase surpreendeu o goleiro corintiano ao tentar um gol olímpico, mas Kauê se mostrou atento e evitou o empate.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Corinthians teve uma ótima oportunidade de ampliar. Victor Dourado, em uma jogada dentro da área, recebeu de frente para o gol e arriscou um forte chute. No entanto, o goleiro Ygor se esticou bem e fez uma defesa espetacular, impedindo que a bola balançasse as redes e garantindo que o Grêmio fosse para o intervalo com um único gol de desvantagem.

O segundo tempo começou tenso. Aos sete, Luiz Fernando, que havia acabado de entrar, errou o tempo de bola e acertou o capitão do Grêmio em cheio. O árbitro, em um primeiro momento, aplicou o cartão amarelo, mas mudou de opinião após consultar o VAR. Com isso, o vermelho foi aplicado.

Mas a superioridade numérica do Grêmio durou quase nada. Aos 13, Nicollas partiu em velocidade, se enrolou com o zagueiro Luís Eduardo e caiu. O árbitro aplicou o cartão vermelho direto. Ao ser chamado pelo VAR, a decisão foi por amarelo, mas o atleta já havia recebido um cartão anteriormente e acabou sendo expulso apesar da alteração na tonalidade do cartão.

A decisão foi um baque para o time gaúcho, que diminuiu o ímpeto e passou a assistir o Corinthians comandar a partida. Gui Negão teve duas oportunidades, mas não conseguiu ampliar. O Grêmio só foi responder aos 34, quando Fernandinho virou uma bicicleta. A bola passou raspando a trave.

No fim, o Grêmio até esboçou uma pressão, mas não conseguiu impedir a derrota para o Corinthians, que mostrou toda sua experiência de Copinha para disputar mais uma final.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.