Valentim lamenta 'comportamento agonístico' da Ponte e avisa: 'Tem muito a evoluir'

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O empate sem gols com a Portuguesa, mesmo com dois jogadores a mais em campo, na noite de quarta-feira, não agradou ao técnico da Ponte Preta, Alberto Valentim. O treinador ressaltou que o time de Campinas, que jogou em casa, "tem muito o que melhorar" visando a partida com a Inter de Limeira, também pelo Campeonato Paulista.

"É o início para todos. Fomos bem equilibrados nas duas primeiras partidas. Contra a Portuguesa, não saímos felizes. Mas está todo mundo comprando a ideia, temos ajustes para fazer, mas vamos falar com razão, com lucidez. A Ponte é um time de paixão, a torcida vai cobrar, mas estamos começando um trabalho e isso demanda tempo. Não estava tudo perfeito antes e não está tudo ruim agora. Tivemos um comportamento agonístico, isso me preocupa. Temos muito a evoluir individual e coletivamente", disse o treinador.

A Ponte iniciou a competição com vitória sobre o Novorizontino por 1 a 0. Posteriormente, buscou um empate com o Santos por 1 a 1, dois resultados considerados positivos pela comissão técnica. O gosto amargo ocorreu no empate com a Portuguesa. O time campineiro teve dois jogadores a mais em campo, mas não conseguiu vencer.

A volta por cima pode vir diante da Inter de Limeira. O treinador, inclusive, ganhou um reforço para a partida. O zagueiro Vicente Concha foi inscrito no BID da CBF e está à disposição. Ele assinou com o clube alvinegro até o fim da Série C do Campeonato Brasileiro. O chileno tem apenas 22 anos e só teve um time na carreira: o Temuco, do Chile. No ano passado, disputou 28 partidas e marcou um gol.

A Ponte Preta aparece na terceira posição do Grupo D do Paulistão, com cinco pontos, atrás de Palmeiras (sete) e São Bernardo (seis).

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.