Quem é Paulinho, o 'iluminado' que foi o herói do título do São Paulo na Copa São Paulo

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Muitas pessoas esperavam que a ausência de Ryan Francisco, joia da base do São Paulo, fosse fazer falta na final da Copinha 2025 neste sábado, contra o Corinthians, na Mercado Livre Arena Pacaembu. Porém, Paulinho, reserva de Ryan na competição, tratou de deixar tal ausência no esquecimento.

Paulinho, de 19 anos, foi o herói do título tricolor neste sábado, na vitória por 3 a 2 sobre os rivais após sair perdendo por 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Não à toa ele foi eleito o craque do jogo.

Foi dele o gol de cabeça nos acréscimos do primeiro tempo que diminuiu a vantagem corintiana. E também foi dele o gol da vitória, novamente de cabeça, no segundo tempo.

Enquanto Ryan Francisco havia feito dez gols na competição até então (foi o artilheiro da competição), Paulinho tinha marcado só um, na segunda rodada. No título da Copa do Brasil sub-20 do São Paulo, no final de 2024, ele havia sido vice-artilheiro, também atrás de Ryan Francisco.

Em 2024, foram 28 gols no sub-20 do São Paulo para Paulinho, atrás apenas dos 38 de Ryan Francisco na temporada.

"Esse grupo merecia bastante, sofremos muitas críticas, principalmente no Brasileirão. Todo mundo foi criticado, que essa geração não prestava e tinha que todo mundo ir embora, mas nós podemos jogar no São Paulo", disse Paulinho.

O jovem de 19 anos nasceu em Piranhas, Alagoas, e é cria da própria base são-paulina, tendo chegado ao clube com 12 anos. Ele, assim como Ryan Francisco e Negrucci, deve ser aproveitado por Luis Zubeldía ao longo da temporada.

O São Paulo se livrou de diversos jogadores experientes nesta pré-temporada como Rodrigo Nestor, Michel Araújo e Galoppo, para dar mais espaço para os jovens da base.

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.