Noroeste sai na frente, leva a virada da Inter de Limeira, mas busca empate nos acréscimos

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O Noroeste esperava alcançar a reabilitação no Campeonato Paulista, saiu na frente da Inter de Limeira, porém, levou a virada e só conseguiu empatar nos acréscimos, com um pênalti. A igualdade por 2 a 2 aconteceu nesta quarta-feira no estádio Alfredo de Castilho, em Bauru, pela quinta rodada.

O time bauruense vinha de derrota por 2 a 0 para o Guarani e atinge os seis pontos, em terceiro lugar do Grupo C, atrás de Novorizontino e São Paulo e na frente do Água Santa. Ainda invicta, a Inter de Limeira empatou pela quarta vez e, com quatro pontos, está em terceiro lugar do Grupo A, atrás de Corinthians e Mirassol, na frente do Botafogo.

O retrospecto entre os dois rivais do interior continua equilibrado. Em 30 jogos, foram nove empates; 11 vitórias para o Noroeste e 10 para a Inter. O time limeirense não perde um duelo desde 2016, agora com seis jogos de invencibilidade.

O jogo começou movimentado e o visitante assustou primeiro com um chute forte de Rhuan, mas o goleiro Felipe Alves espalmou para o lado. O Noroeste chegou e marcou aos 14 minutos após uma jogada ensaiada de falta. Dudu Miraíma fez o levantamento e Maycon ajeitou de cabeça para o meio da área. O goleiro André Luiz saltou na bola, mas chocou-se com seu companheiro Roberto Rosa e soltou a bola nos pés do oportunista Carlão, que ajeitou e completou para as redes.

O Noroeste dominava as ações em campo, porém, não soube aproveitar a falta de disposição da Internacional para ampliar o marcador. Mas tudo mudou no segundo tempo, quando o time de Limeira voltou com três mudanças. Entraram Pablo Diogo, Flávio e Felipe Albuquerque, respectivamente, nos lugares de Iba Ly, Marlon e Eduardo Porto.

As mudanças do técnico Felipe Conceição deram mais vitalidade ao visitante, que passou a trocar passes no ataque e conseguiu a virada em poucos minutos. O empate saiu aos nove, quando a defesa noroestina saiu jogando errado, e Albano lançou Pablo Diogo em velocidade. Ele entrou na área e bateu rasteiro. Deu sorte, porque a bola passou entre as pernas do goleiro Felipe Alves.

O Noroeste sentiu o golpe, demorou para a reagir e a Inter buscou a virada aos 14. Após troca de passes, Albano lançou Rhuan, dentro da área, e ele bateu forte para fazer 2 a 1. O visitante ainda perdeu outro gol com Alex Sandro, aos 24, e ele próprio marcou depois, porém, o lance foi anulado pelo VAR por impedimento no início da jogada.

Assustado, o Noroeste tentou reagir, mas demonstrou uma dose de cansaço e praticamente não incomodou o goleiro André Luiz. Mesmo assim conseguiu o empate no final, quando Carlão tentou o drible na parte lateral da área e acabou tocado por baixo por Juan Tavares. O VAR analisou o lance e confirmou o pênalti. Na cobrança, Dudu Miraíma chutou no centro do gol e quase que o goleiro André Luiz salvou com os pés. Tudo igual, aos 46 minutos do segundo tempo.

Pela sexta rodada, O Noroeste vai até São Paulo para pegar o Corinthians, no sábado, às 18h30, na Neo Química Arena. No mesmo dia, um pouco mais cedo, a partir das 16 horas, a Internacional recebe o São Bernardo, no Limeirão.

FICHA TÉCNICA

NOROESTE 2 X 2 INTER DE LIMEIRA

NOROESTE - Felipe Alves; Cicinho (Renan Araújo), Rodolfo Filemon, Carlinhos, Maycon e Maykon; Dudu Miraíma, Denner (Luiz Thiago) e Thiago Lopes (Jenison); Carlão e Pedro Felipe (Léo Costa). Técnico: Paulo Comelli.

INTER DE LIMEIRA - André Luiz; Roberto Rosa, Eduardo Porto (Felipe Albuquerque) e Gui Mariano; JP Galvão (Carlão), Marlon (Flávio), Iba Ly (Pablo Diogo) e Leocovick (Juan Tavares); Albano, Alex Sandro e Rhuan. Técnico: Felipe Conceição.

GOLS - Carlão, aos 14 minutos do primeiro tempo; Pablo Diogo, aos 9, Rhuan, aos 14, e Dudu Miraíma, aos 46 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Cicinho e Pedro Felipe (Noroeste); Eduardo Porto, JP Galvão, Iba Ly, Roberto Rosa e Flávio (Inter).

ÁRBITRO - Guilherme Nunes de Santana.

RENDA - R$ 39.840,00.

PÚBLICO - 2.911 pagantes.

LOCAL - Estádio Alfredo de Castilho, em Bauru (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.