Jaime Oncins reclama de árbitro na Copa Davis contra a França: 'É preciso ter 100% de certeza'

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O capitão do Brasil na Copa Davis, Jaime Oncins, criticou a decisão polêmica do árbitro em um momento crucial na partida entre Thiago Wild e o francês Arthur Fils neste sábado em Orléans. No nono game do segundo set, o francês jogou uma bola para fora, mas o árbitro deu ponto para o francês, por considerar que ela tocou na raquete do brasileiro. Com a decisão, Fils quebrou o saque de Wild, fez 5 games a 4 e na sequência fechou o jogo em 6/1 e 6/4. A França lidera o confronto por 2 a 0.

"Quando o Thiago faz o movimento, a bola já tinha passado. E o juiz disse ter achado que tinha tocado na raquete", afirmou Oncins, que levantou do banco para discutir com o árbitro. "Após isso, comentei que ele não pode chamar uma bola porque acha que tocou na raquete dele. É preciso ter 100% de certeza, ainda mais com a torcida gritando no momento."

Wild também considerou a interpretação uma falha da arbitragem. "Acho que o árbitro tomou uma decisão ruim e que poderia mudar o curso da partida, mas erros são bastante comuns no tênis e na vida. Todos nós cometemos erros", disse o número um do Brasil e 76º do mundo.

Antes da polêmica, João Fonseca fez um duelo equilibrado diante de Ugo Humbert, 15º do ranking, mas foi derrotado por 7/6 e 6/3. "Ele colocou pressão não apenas quando sacava, mas quando recebia o saque também. Eu fiz alguns bons golpes, mas ele conseguiu me neutralizar logo na primeira bola. Assim, eu não conseguia ir muito para a linha e o controle da quadra ficou com ele", afirmou o brasileiro, 99º do mundo.

O confronto continua neste domingo, a partir das 14h (de Brasília), com a partida de duplas entre Rafael Matos/Marcelo Melo e Benjamin Bonzi/Pierre Herbert. Na sequência, Wild joga contra Humbert e, se houver empate entre as equipes, Fonseca disputa a quinta e decisiva partida contra Fils.

O Brasil precisa vencer os três jogos em quadra dura e coberta do Palais des Sports neste domingo. Se perder alguma partida, o Brasil vai para a disputa da repescagem da principal competição entre países do tênis.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.