Ponte Preta enfrenta o Água Santa em Diadema para respirar no Paulistão

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Sem vencer há quatro jogos, a Ponte Preta já começa a ligar o sinal amarelo no Campeonato Paulista. O time campineiro tem apenas uma vitória, três empates e perdeu sua invencibilidade na rodada passada na derrota para o Corinthians, por 1 a 0. Diante deste cenário, quer encerrar seu jejum no domingo, em duelo direto contra o Água Santa, às 16h, no estádio Distrital do Inamar, em Diadema, pela sexta rodada.

Com seis pontos, o time de Alberto Valentim é o terceiro do Grupo D, com dois a menos que o vice-líder Palmeiras e seis a menos que o líder São Bernardo. A preocupação é com a classificação geral, onde a distância para a zona de rebaixamento é de apenas três pontos.

O Água Santa vive situação parecida. Após a demissão do técnico Marcelo Cabo, o time ainda não perdeu, somou seus primeiros pontos na vitória sobre o Red Bull Bragantino, por 3 a 0, e vem de empate, por 1 a 1, contra o Botafogo, fora de casa. O time do ABC é o lanterna do Grupo C e o 13º colocado geral, com quatro pontos.

O técnico Alberto Valentim tem incertezas para montar a Ponte Preta. Uma delas é no meio de campo, onde o meia Serginho foi substituído com 10 minutos, com uma lesão muscular. A tendência é que o mesmo não jogue e Pedro Vilhena, poupado, assuma sua vaga. O treinador tem testado algumas variações táticas e deve manter o esquema com dois atacantes - Jean Dias e Danrlei - e Elvis no meio-campo.

Na lateral direita, Maguinho e Pacheco acirraram a disputa, enquanto o chileno Vicente pode ser acionado, caso o zagueiro Saimon seja poupado. "Vamos pensar no Água Santa. Sempre falei para vocês, até depois da vitória na estreia que a gente vai avaliar a questão física a cada jogo. Tem que ver a condição do Serginho e o Saimon terminou com cãibras", disse Valentim.

Sob o comando interino de Marcelinho Paulista, o Água Santa se mostrou mais confiante. A tendência é que o mesmo siga com a mesma formação dos últimos dois jogos, visto que não tem nenhum jogador suspenso ou lesionado. A única mudança entre os dois jogos foi a entrada do atacante Gabriel Silva no lugar do meia Marco Antônio, formando um esquema com três atacantes, que deve ser mantido.

"Quando assumi, o primeiro pensamento era sair da situação que a gente estava, vindo de três derrotas seguidas. Precisávamos entrar no campeonato de novo, ganhar jogos, pois essa equipe tem muito potencial para crescer", disse o interino depois do empate por 1 a 1 contra o Botafogo, fora de casa. Ele substituiu a Marcelo Cabo e na sua estreia, em casa, Marcelinho tinha vencido por 3 a 0 o Red Bull Bragantino.

FICHA TÉCNICA

ÁGUA SANTA X PONTE PRETA

ÁGUA SANTA - Ygor Vinhas; Diogo Batista, Fábio Sanches, Robles e Renan Castro; Villian, Netinho e Luan Dias; Neilton, Ademilson e Gabriel Silva. Técnico: Marcelinho Paulista.

PONTE PRETA - Diogo Silva; Maguinho, Saimon, Artur e Danilo Barcelos; Emerson, Léo Oliveira, Elvis e Pedro Vilhena; Jean Dias e Danrlei. Técnico: Alberto Valentim.

ÁRBITRO - Fabiano Monteiro dos Santos.

HORÁRIO - 16h.

LOCAL - Estádio Distrital do Inamar, em Diadema.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.