Leonardo Gonçalves sofre ippon na final e conquista a prata no Grand Slam de Paris de judô

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O brasileiro Leonardo Gonçalves conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Paris de judô neste domingo ao perder a final para Dzhafar Kostoev, dos Emirados Árabes Unidos, por ippon. Desde o início do combate, o brasileiro demonstrou muita iniciativa e buscava atacar o braço do rival, que conseguiu se defender bem, tentando levar a disputa para o solo.

Na luta em pé, Leonardo Gonçalves também tinha um boa movimentação, mas faltando 15 segundos para o final do combate, o judoca dos Emirados Árabes conseguiu surpreender e projetou o brasileiro de costas no chão, conseguindo o ippon e a medalha de ouro na categoria até 100 kg. Tradicional evento do calendário da modalidade, o Grand Slam de Paris marcou o início da temporada no Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô (IJF).

Gonçalves tentou contra Kostoev uma estratégia bem sucedida no caminho para a disputa do ouro. O brasileiro estreou nas oitavas de final ao vencer o japonês Koki Kumasaka encaixando uma chave de braço. Na sequência, ele derrotou o ucraniano Anton Savytskiy por waza-ari. A vaga na final foi assegurada com outra chave de braço, desta vez contra o português Jorge Fonseca.

Além de Gonçalves, outros três brasileiros lutaram neste domingo em Paris. Luan Almeida (81 kg) e Rafael Macedo (90 kg) caíram nas oitavas de final, e Gabriel Falcão (81 kg) não passou da primeira luta.

Em sua estreia no Circuito Mundial sênior, Almeida, de 19 anos, venceu Lova Randrianasolo, de Madagascar, com dois waza-ari. Na sequência, porém, o brasileiro foi superado pelo belga Matthias Casse NP Golden score. Já Macedo foi derrotado pelo sul-coreano Jonghoon Kim, que conquistou o ouro em Paris, por ippon. Falcão foi punido duas vezes no início da luta contra o francês Oumar Djalo, conseguiu empatar, mas recebeu a terceira punição por um falso ataque. Com isso, foi eliminado na primeira rodada.

No primeiro dia do Grand Slam de Paris, no sábado, o Brasil teve três representantes, entre eles a campeã olímpica Rafaela Silva, mas não conseguiu subir ao pódio.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.