Luisa Stefani vence dupla ucraniana de virada e conquista o título do WTA 500 de Linz

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Número um em duplas do Brasil e 30ª do mundo, a tenista Luisa Stefani conquistou neste domingo o título do WTA 500 de Linz, na Áustria. Ao lado da húngara Timea Babos, Stefani derrotou na final a dupla formada pelas irmãs Nadiia Kichenok e Lyudmila Kichenok, da Ucrânia, por 2 sets a 1, parciais de 3/6, 7/5 e 10/4 em 1h32min de jogo.

"Só nos reunimos no último segundo. Eu diria que foi um grande sucesso", comemorou Timea Babos em quadra após receber o troféu. A parceira da brasileira, que já liderou o ranking de duplas e atualmente ocupa o 54º posto, também agradeceu ao público pelo apoio.

Foi o primeiro título da temporada de Stefani, que antes havia disputado apenas o Aberto da Austrália, ao lado de Peyton Stearns, dos EUA, quando caiu na segunda rodada. A brasileira tem agora 10 títulos no circuito da WTA, além ter sido campeã em duplas mistas no Grand Slam australiano com Rafael Matos em 2023 e ter conquistado a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, ao lado de Laura Pigossi.

A brasileira volta a ser campeã depois de quase um ano. Sua última conquista havia sido em fevereiro de 2024, quando conquistou o WTA 1000 de Doha ao lado da holandesa Demi Schuurs. Em sua campanha na Áustria, Luisa Stefani derrotou a dupla com a número um do mundo, a checa Katerina Siniakova, na semifinal. Siniakova formou dupla com a chinesa Shuai Zhang e tem dez títulos de Grand Slam. Além disso, Zhang conquistou dois troféus de Slam na carreira.

Com o título, Luisa Stefani vai subir para o 27º lugar no ranking mundial nesta segunda-feira. A brasileira de 27 anos disputa agora o WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, ao lado da britânica Heather Watson.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.