Botafogo x Flamengo na Supercopa Rei é paralisado após chuva alagar campo do Mangueirão

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Mais um jogo no futebol brasileiro foi prejudicado por conta das más condições climáticas: neste domingo, a final da Supercopa Rei entre Botafogo e Flamengo, disputada no Estádio Mangueirão, em Belém, foi interrompida por conta das fortes chuvas. O pedido de paralisação foi endossado pelos próprios jogadores ao árbitro Ramon Abatti Abel (Fifa), pela falta de condições de a bola rolar.

O jogo começou às 16h e foi interrompido aos 15 minutos do primeiro tempo, quando o Flamengo vencia por 1 a 0. O protocolo indica um mínimo de meia hora para o recomeço, que dependerá de como estará a drenagem do campo e a diminuição da chuva. A comissão de arbitragem determinou a suspensão por 30 minutos e, após avaliação do gramado, prorrogou a paralisação por mais meia hora.

A energia elétrica do Mangueirão também teve problemas, com os refletores se apagando pouco após a paralisação. A luz voltou a funcionar aproximadamente 15 minutos depois.

A final da Supercopa Rei de 2025 é disputada entre os rivais cariocas pelos dois terem sido campeões dos principais torneios nacionais na temporada de 2024. O Botafogo conquistou o Campeonato Brasileiro pela terceira vez, enquanto o Flamengo levou a sua quinta Copa do Brasil. Ambos disputam a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes deste ano e são fortes candidatos a irem longe nas competições.

Uma remarcação da final da Supercopa Rei não é a preferência dos dirigentes, caso a partida não recomece. Em entrevista à Globo, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, disse que o calendário brasileiro é muito apertado para isso. "Realmente, não há espaço para colocar mais um jogo, e dessa importância", disse o portuguès à emissora.

"Nossa vontade é, se houver condição, de jogar hoje, mas temos que ver como está o gramado para tomar essa decisão. Tem um protocolo a ser seguido, que é de uma hora de espera, e vemos. Não parece grandes coisas", completou o dirigente, pessimista sobre as condições do campo no Mangueirão.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.