Filipe Luís reforça ligação com Flamengo após título da Supercopa e crava: 'Queremos mais'

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Após vencer o Botafogo por 3 a 1 na Supercopa do Rei, o técnico Filipe Luís conquistou mais um título no Flamengo. Desta vez, teve uma curiosidade inédita: é o primeiro profissional a conquistar o campeonato como jogador e treinador. Na entrevista coletiva, ele elogiou a preparação física do elenco e revelou que toda a pré-temporada foi pensando nesta decisão.

"Toda a pré-temporada foi condicionada para essa final e planejada para dar ritmo aos jogadores. A forma física dos jogadores está ótima e vimos isso na partida. A conquista dá tranquilidade para que possamos trocar atletas nas próximas partidas para dar ritmo a todos", projetou.

Ao falar mais sobre a conquista, Filipe Luís reforçou sua ligação com o Flamengo e garantiu que a 'fome' por títulos não acabou. "Não existe nada maior no futebol do que conquistar um título com o clube que você ama. Sou flamenguista desde pequeno e só de vestir essa camisa como jogador foi um privilégio. Agora tenho o prazer de comandar esses jogadores e me sinto muito orgulhoso, extremamente orgulhoso. Só tem um problema: só queremos mais. A expectativa aumenta, mas tenho muita confiança nesse grupo de jogadores. Eles são espetaculares", elogiou.

Ao falar sobre a conexão que tem com o elenco, o treinador do Flamengo vê isso como bem difícil de se repetir, até mesmo no próprio clube rubro-negro. "Essa conexão que tenho com eles dificilmente eu terei em outro clube ou em outro momento aqui mesmo no Flamengo. Porque só não joguei com cinco jogadores do elenco. Eu conheço esse vestiário, até quando dão risada ou falam de mim lá dentro, é uma vantagem que tenho. O que mais me sinto orgulhoso, é que tudo que eu peço eles fazem, compram 100% do que eu falo", explicou.

Filipe Luís ainda detalhou sobre a saída de jogadores, principalmente de Carlos Alcaraz, emprestado ao Everton da Inglaterra, e Fabrício Bruno, que foi para o Cruzeiro.

"Conversei com o Alcaraz de forma muito franca. Ele me disse da proposta e perguntou se eu contava com ele. Eu disse que ele estava atrás dos concorrentes, e ele sabia disso, mas que eu contava com ele. Fomos para o jogo (do Carioca), ele jogou bem, fez gol, mas no dia seguinte decidiu aceitar a proposta. No caso do Fabrício Bruno eu queria que ele ficasse, mas ele quis sair, simples assim", detalhou.

Mesmo com as saídas, ele vê o grupo do Flamengo como o melhor da América. "Com os jogadores atuais, tenho o melhor elenco da América. E chegarão mais que potencializarão ainda mais a concorrência", concluiu.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.