João Fonseca e Thiago Monteiro sobem no ranking da ATP; Bia Haddad segue em 16º

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Após a dura derrota do Brasil para a França pela Copa Davis, João Fonseca recebeu uma boa notícia nesta segunda-feira. O jovem tenista carioca subiu uma posição no ranking da ATP, para o 98º posto. O compatriota Thiago Monteiro também galgou um degrau na lista e aparece logo atrás, no 99º lugar.

Com a subida, Fonseca registra mais uma vez seu melhor ranking da carreira, algo recorrente nas últimas semanas, desde que uma guinada na lista dos melhores do mundo. Ele começou a temporada 2024, seu primeiro ano como profissional, no distante 730º lugar. E terminou em 145º, dando um incrível salto de 585 colocações.

Entre o fim de 2024 e o início de 2025, o tenista de 18 anos conquistou dois títulos seguidos: o Next Gen Finals e o Challenger de Camberra. Com as vitórias no qualifying e na primeira rodada da chave principal do Aberto da Austrália, somou 14 vitórias consecutivas, se tornando alvo da atenção do mundo do tênis em nível internacional.

Fonseca vem de derrota no fim de semana na única partida que disputou no confronto entre Brasil e França, pela fase classificatória da Copa Davis, fora de casa. O time brasileiro perdeu por 4 a 0. O tenista de 18 anos foi superado por Ugo Humbert, 15º do mundo, por 2 a 0. O resultado, contudo, não afetou seu ranking porque os confrontos da Davis não distribuem pontuação na lista da ATP.

A subida de Fonseca e Thiago Monteiro, que não foi convocado para a Davis, se deve à queda do argentino Federico Coria, que despencou cinco posições no ranking. Os dois brasileiros tentam sustentar suas posições dentro do Top 100 já visando o segundo Grand Slam da temporada, Roland Garros. Os 100 primeiros costumam garantir vaga direta na chave principal - a lista deve ser fechada daqui a dois meses.

Depois de defender o Brasil na competição por equipes, Fonseca voltará à quadra na semana que vem, quando disputará o Torneio de Buenos Aires, de nível ATP 250, na Argentina. Sua parada seguinte é o Rio Open, que começa no dia 17.

BIA SUSTENTA POSIÇÃO

Beatriz Haddad Maia se manteve no 16º posto na atualização desta segunda. Mas corre o risco de deixar o Top 20 na semana que vem porque decidiu não jogar no Torneio de Abu Dabi, nesta semana. A número 1 do Brasil vai se poupar para se recuperar totalmente de uma inflamação no ombro esquerdo.

Na temporada passada, ela alcançou a semifinal nos Emirados Árabes Unidos. Logo, sem poder defender esses pontos, a brasileira sofrerá uma queda na próxima atualização do ranking. Por outro lado, ela terá pela frente nas semanas seguintes dos torneios grandes, de nível WTA 100, em Doha e Dubai, nos quais poderá recuperar posições na lista das melhores do mundo.

Entre os tenistas mais bem ranqueados, não houve alterações no Top 10 feminino e nem no masculino nesta segunda-feira.

Confira o Top 10 do ranking feminino:

1ª - Aryna Sabalenka (BEL), 8.956 pontos

2ª - Iga Swiatek (POL), 8.770

3ª - Coco Gauf (EUA), 6.538

4ª - Jasmine Paolini (ITA), 5.288

5ª - Elena Rybakina (CAS), 4.893

6ª - Jessica Pegula (EUA), 4.861

7ª - Madison Keys (EUA), 4.680

8ª - Qinwen Zheng (CHI), 4.095

9ª - Emma Navarro (EUA), 3.709

10ª - Paula Badosa (ESP), 3.588

Confira a lista dos 10 melhores no masculino:

1º - Jannik Sinner (ITA), 11.830 pontos

2º - Alexander Zverev (ALE), 8.135

3º - Carlos Alcaraz (ESP), 7.010

4º - Taylor Fritz (EUA), 5.050

5º - Casper Ruud, 4.160

6º - Novak Djokovic, 3.900

7º - Daniil Medvedev, 3.780

8º - Alex de Minaur, 3.735

9º - Tommy Paul, 3.495

10º - Andrey Rublev, 3.220

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.