Internacional vence a quarta seguida e segue invicto antes do Grenal no Gaúcho

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O Internacional manteve a invencibilidade no Campeonato Gaúcho, ao vencer o Brasil de Pelotas por 3 a 0, na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, pela quinta rodada. Esta foi a sua quarta vitória seguida, porque antes passou por Juventude, Avenida e São José. Com isso, vai com moral elevado para o Grenal marcado para o próximo sábado, às 21h30, na Arena Grêmio.

Focado no duelo contra o seu maior rival, o técnico Roger Machado poupou vários titulares como Vitão, Bernabei, Fernando e Alan Patrick, que sequer foram relacionados. Os atacantes Wesley e Borré começaram no banco. Mesmo com um time mesclado, o Inter não teve dificuldades e venceu com autoridade, com gols de Rogel, Vitinho e Enner Valência.

Após este novo resultado positivo, o Internacional segue invicto e lidera o Grupo B com 13 pontos, quatro a mais que o Caxias, segundo colocado. Já o Brasil de Pelotas, que vinha de vitória sobre o São José, permanece com cinco pontos no Grupo C, na briga para avançar à semifinal.

A etapa inicial foi marcada por um duelo de ataque contra defesa. O Brasil de Pelotas começou ousado e criou duas boas chances antes dos 15 minutos, mas depois viu o Internacional assumir o controle da partida e pressionar principalmente com Vitinho e Carbonero.

A primeira grande oportunidade surgiu aos 24 minutos, quando Carbonero lançou Aguirre, que cruzou para Vitinho. O atacante desviou de cabeça por cobertura, superando o goleiro Wellington, mas Bruno Miguel afastou em cima da linha. Cinco minutos depois, Vitinho fez bela jogada pela direita e cruzou na medida para Valencia, que cabeceou no travessão.

Apesar da pressão, o Inter pecava nos passes e abusava dos cruzamentos. Mas a estratégia foi recompensada nos acréscimos. Aos 50 minutos, Wanderson cobrou escanteio na cabeça de Rogel, que testou para abrir o placar.

O Internacional voltou para a etapa final com intensidade e garantiu a vitória logo nos primeiros minutos. Aos dois, Thiago Maia arriscou de fora da área, a bola desviou e sobrou para Vitinho, que dominou e finalizou no canto, sem chance para Wellington.

Aos dez, o Brasil de Pelotas chegou a descontar. Juliano cobrou falta na área, João Victor cabeceou, o goleiro Anthoni defendeu, e Alan Bald marcou no rebote. No entanto, após consulta ao VAR, o gol foi anulado por impedimento.

O lance reacendeu o Inter, que ampliou aos 18. Ronaldo acionou Pablo na direita, e ele cruzou para Enner Valencia completar de carrinho, fechando o placar. No final, o Internacional ainda tentou ampliar, mas diminuiu o ritmo novamente ficando sua atenção no clássico.

Pela sexta rodada, o Internacional enfrenta o Grêmio no clássico Grenal, no sábado, às 21h, na Arena do Grêmio. No mesmo dia, às 16h30, o Brasil de Pelotas disputa o clássico contra o Pelotas, na Boca do Lobo.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 3 X 0 BRASIL DE PELOTAS

INTERNACIONAL - Anthoni; Aguirre, Rogel, Victor Gabriel (Kaíque Rocha) e Pablo (Ramon); Ronaldo, Thiago Maia (Gustavo Santos), Wanderson (Lucca), Vitinho e Carbonero (Yago Noal); Enner Valencia. Técnico: Roger Machado.

BRASIL DE PELOTAS - Wellington Santana; Danilo (RAEL), Bruno Miguel, Guilherme Cerqueira e Allan Bald; Rafael Gelati (Gabriel Macedo), Juliano Fabro e Kauê (João Victor); Jota (Histone), Vini Charope (Higos Farias) e Mayco Félix. Técnico: William de Mattia.

GOLS - Rogel, aos 50 minutos do primeiro tempo; Vitinho, aos 2, e Enner Valencia, aos 18 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Aguirre (Internacional); Guilherme Cerqueira (Brasil de Pelotas).

CARTÕES VERMELHOS - (Internacional); (Brasil de Pelotas).

ÁRBITRO - Roger Goulart.

RENDA - R$ 188.529,00.

PÚBLICO - 12.120 torcedores.

LOCAL - Estádio Beira Rio, em Porto Alegre (RS).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.